Um escândalo nas redes sociais movimentou o futebol alemão nesta semana. Jemilla Pir, esposa de Jackson Irvine, capitão do St. Pauli, revelou que um “hater” em suas redes sociais era, na verdade, um dirigente do próprio clube.
Exposição nas redes sociais
Jemilla divulgou um vídeo em seu perfil mostrando que os comentários de uma pessoa desconhecida em suas redes eram de René Born, membro do conselho de administração do St. Pauli. Os comentários depreciativos diziam: “Este é o nosso clube, não de vocês. Vocês irão embora em alguns meses, jogando em outro lugar por um euro a mais. Nós vamos sempre estar aqui quando vocês não forem mais que uma nota de rodapé”.
Pedido de desculpas e crítica
De acordo com a revista “Kicker”, Born pediu desculpas ainda antes da publicação de Jemilla, que considerou que o gesto foi insuficiente. No vídeo, a esposa de Irvine criticou a postura do dirigente. “Eu só quis compartilhar isso, porque bullying precisa ser exposto, especialmente de pessoas como René Born, que estão em uma posição de poder e acham que podem tentar intimidar você publicamente e fazer você se sentir como se eles pudessem te tirar da sua casa por um euro a mais, seja lá o que isso signifique”, disse Jemilla.
Posição do St. Pauli
Em nota oficial, o St. Pauli confirmou o episódio e afirmou que tomou providências. “Após ficar ciente dos comentários, a diretoria do St. Pauli conduziu discussões internas, claramente se distanciando de tais comentários, e comunicou este distanciamento. Tudo isso aconteceu antes do vídeo no Instagram publicado na terça-feira. Nós pedimos fortemente a todos para se comportar de forma respeitosa e construtiva em benefício do St. Pauli. Difamar nas redes sociais não beneficia a ninguém, prejudica a todos”, diz a nota do clube.
Irvine, de 32 anos, está no St. Pauli desde 2021. O meia também faz parte da seleção da Austrália, com a qual disputou a Copa do Mundo de 2018.
Fonte: Globo Esporte