Marcus Sorg, Treinador interino do Barcelona, analisou a derrota da equipe no Santiago Bernabéu, apontando erros incomuns e a dificuldade em criar oportunidades de Gol. “Cometemos mais erros do que o habitual. É verdade que defendemos muito recuados. No último terço, nosso poder de penetração não nos permitiu criar mais oportunidades”, declarou Sorg após a partida.
Desempenho de Lamine Yamal sob pressão
Um dos destaques da análise foi o jovem Lamine Yamal. O treinador sugeriu que o ambiente e os apupos da torcida podem ter afetado o desempenho do Atacante. “Pode ser que os silvos o tenham afetado. Talvez um pouco. Porque ele está aprendendo a lidar com o público, os assobios… É um processo. É verdade que normalmente ele está muito motivado e hoje não foi muito fácil para ele”, comentou Sorg.
Sorg reconheceu que a equipe precisava buscar mais o um contra um no segundo tempo, mas aceitou a superioridade dos defensores adversários. “Não foi fácil, mas conversamos no intervalo para buscar mais um contra um. Eles foram melhores que nós, é preciso aceitar. Às vezes, os defensores estão bem e é preciso aceitar”, afirmou. 
Estatísticas e estratégia da partida
Sobre o placar final, o Técnico admitiu que tentaram de tudo, inclusive recuar dois defensores no final, mas a força do adversário no contra-ataque foi decisiva. “No final tentamos de tudo. Jogamos com dois defensores no final, mas sabíamos que o Real Madrid é muito bom no contra-ataque. E não tivemos as chances suficientes para marcar um segundo gol”, explicou.
Sorg também abordou a condição física e a adaptação de Yamal. “Acho que ele vem de uma lesão. Precisa de ritmo, de jogos… É normal. Ele tem 18 anos e é preciso dar tempo e ajudá-lo. É normal, os rivais tentam de tudo contra ele e se adaptam para defender bem. É preciso trabalhar mais e ajudá-lo para tirar a melhor versão dele em campo”, disse o treinador.
A estratégia de marcar Yamal com dois jogadores foi notada por Sorg. “Sim, por suposto. Muitas vezes defendiam dois contra um e queriam evitar que ele entrasse na área. É normal. Ele é jovem, tem que melhorar e vamos ajudá-lo”, garantiu.
Desfalques e projeções futuras
A ausência de Lewandowski como centroavante também foi comentada. “Ele é um atacante de referência, sentimos a sua falta. Mas temos que nos ater à situação. No futebol há lesões. Não queremos reclamar de nada. De árbitros, de lesões… A temporada é longa. Restam 28 jogos e não nos preocupamos. Falta muito”, ponderou Sorg.
A mudança tática com Rashford como centroavante no final da partida não surtiu o efeito desejado. “Queríamos mudar a estrutura, dar mais trabalho aos defensores. Era importante mudar algo. Por isso mudamos atrás. Para tentar algo. Temos que ser sinceros e não funcionou”, concluiu.
Fonte: AS España
