Santo Tomé e Príncipe vence Malaui e encerra jejum de vitórias em quase uma década

Santo Tomé e Príncipe vence Malaui por 1 a 0, encerrando um jejum de quase 10 anos. Goleiro Yani foi o destaque em triunfo histórico.
Santo Tomé e Príncipe — foto ilustrativa Santo Tomé e Príncipe — foto ilustrativa

Santo Tomé e Príncipe conquistou uma Vitória histórica por 1 a 0 contra Malaui, encerrando um jejum de triunfos que perdurava há quase dez anos. O resultado veio na última rodada das Eliminatórias Africanas para a Copa do Mundo de 2026.

O grande nome da partida foi o Goleiro Yaniel Poza Bonfim, conhecido como Yani, atleta do Celtic Castilla, da Espanha. Ele realizou diversas intervenções cruciais ao longo do jogo, incluindo uma defesa espetacular nos momentos Finais que selou o triunfo. A partida foi disputada em Marrocos, local de mando de Santo Tomé e Príncipe como mandante, a quase 4.000 km de distância de sua casa.

Yani cumpriu sua promessa: “Diante da Guiné, fomos 2 a 0 no intervalo e a pressão nos afetou. Com a Tunísia classificada, eu assinaria um 0 a 0 e uma Vitória contra Malaui. Acredito que temos chances”, havia declarado o goleiro recentemente. A promessa não se concretizou contra a Tunísia, mas foi cumprida contra Malaui.

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Santo Tomé e Príncipe, um pequeno arquipélago no Golfo da Guiné com menos de 200.000 habitantes, nunca participou de uma Copa Africana de Nações e, consequentemente, nunca esteve em uma Copa do Mundo. A última vitória registrada pela seleção foi em 23 de março de 2016, um triunfo por 2 a 1 sobre a Líbia, também em jogo pelas eliminatórias da Copa Africana.

Desde então, foram 3.491 dias de dificuldades, marcados por empates contra Serra Leoa (2 a 2) e Sudão do Sul (1 a 1 e 0 a 0 em duas ocasiões), totalizando 29 partidas sem Vitória. Uma exceção foi o confronto contra Maurício em outubro de 2019, que valia vaga para as eliminatórias da Copa Africana.

A equipe também sofreu derrotas expressivas, como o placar de 10 a 0 contra a Nigéria, que contou com gols e assistências de jogadores como Lookman e Osimhen. Nesta fase de classificação atual, a seleção, assim como Seychelles, não havia somado pontos, marcado gols ou sequer empatado até o confronto contra Malaui.

Após essa etapa árdua, Yani retornará à sua rotina em Madrid orgulhoso de ter proporcionado essa alegria ao seu povo. A camisa utilizada neste jogo histórico certamente será guardada como uma relíquia, simbolizando vitórias que transcendem os três pontos em campo.

Fonte: Marca

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