O capitão do Real Oviedo, Santi Cazorla, se pronunciou sobre a recente Polêmica envolvendo a demissão de Veljko Paunovic e a chegada de Luis Carrión. Em um momento crucial da temporada, o experiente jogador pediu união para que o clube alcance seus objetivos.
Agradecimento a Paunovic e situação física
Cazorla iniciou agradecendo ao antigo comissão técnica, com destaque para Veljko Paunovic: “Gostaria de agradecer ao anterior corpo técnico, ao Pauno, com quem tenho uma ótima relação e com quem ainda falei ontem. Agradeci em meu nome e em nome de todo o elenco pelo trabalho durante todo esse tempo. Eles fazem parte desta história para sempre e é o mínimo que podia fazer como capitão”. Sobre seu estado físico, o meia revelou estar melhorando de dores no joelho e espera estar à disposição para a próxima partida: “Estou melhor do joelho, hoje já começo a fazer algumas coisas no campo. Tomara que as sensações sejam boas para chegar a sexta-feira. Vinha com muitas dores, me infiltrei contra o Barcelona para jogar e contra o Levante tive muitas dificuldades”.
Desmentindo envolvimento em decisões técnicas
Cazorla aproveitou para desmentir veementemente quaisquer rumores sobre seu envolvimento nas decisões de Contratação ou demissão de treinadores. “Não ia falar disso porque no final é dar um minuto de glória para quem inventa as coisas, mas quando afeta minha família tenho que deixar as coisas claras. Eu tenho 22 anos de profissional e em minha vida nunca tive nada a ver com as decisões de um clube na hora de dispensar ou contratar um treinador. A mim têm que me julgar como futbolista, do que faço em campo, se estou velho ou acabado, mas não posso permitir que tentem sujar minha imagem porque sempre tentei somar”, declarou.
Nova comissão técnica e a ideia de Carrión
Referindo-se à chegada de Luis Carrión, o capitão destacou que o clube apostou em um profissional conhecido e que chegou com muita vontade. “O clube apostou por Luis, que é um velho conhecido de todos. Chegou da mesma maneira, muito iludido, com vontade de aportar para que sigamos crescendo. Não pude participar dos treinamentos, mas todo mundo está contente e satisfeito com o trabalho no dia a dia”. Cazorla mencionou que a mudança pegou todos de surpresa, mas que as decisões do clube devem ser respeitadas. A filosofia de Carrión, segundo o jogador, foca na confiança e no aprimoramento de aspectos já positivos, além de tentar potencializar o que já funcionava bem com o treinador anterior. “Cada treinador tem sua forma de ver o Futebol e sempre há detalhes e nuances. Com Veljko trabalhávamos certas coisas e com Luis trabalhamos outras que ele crê que são importantes”.
Apelo por unidade e foco no objetivo
Diante da polêmica gerada, Cazorla fez um forte apelo à união. “Cada um é livre de opinar o que quiser, mas temos duas opções: ou nos matamos todos ou morremos juntos, e eu tenho claro o que vou fazer. Por cima de qualquer futbolista está o clube e se queremos atingir o objetivo precisamos de unidade. Vamos sofrer para manter a categoria e se não estivarmos unidos será mais difícil”. O capitão se mostrou confiante na torcida do Real Oviedo para o próximo jogo contra o Espanyol, que ele descreveu como um duelo difícil e crucial para se afastar da zona de rebaixamento. “A torcida do Oviedo eu sei que é inteligente e têm que estar conosco na sexta-feira”.
Visita de Jésus Martínez
A presença de Jésus Martínez, figura importante do clube, em Oviedo foi vista como positiva pelo capitão. “É importante que Jésus esteja aqui. É quem manda e têlo perto é importante para todos, principalmente em uma semana de incerteza. Temos que agradecêlo e tomara que possamos dar uma vitória na sexta-feira para que ele se orgulhe”.
Fonte: AS España