O ex-presidente do FC Barcelona, Sandro Rosell, declarou nesta quinta-feira (16) que o período entre 2010 e 2014, sob sua gestão, representou “os melhores quatro anos da história do clube”. A afirmação foi feita durante um evento organizado pela Unió de Federacions Esportives de Catalunya (UFEC), onde Rosell ministrou uma conferência sobre ‘Compliance e responsabilidade no esporte’.
Gestão e Lucratividade
Rosell destacou os resultados financeiros de sua gestão, afirmando que o clube encerrou os quatro anos com um benefício ordinário líquido de 250 milhões de euros. Segundo ele, esses resultados foram alcançados sem a venda de jogadores e com a aquisição de patrimônio. Ele também mencionou que, apesar das conquistas em todas as modalidades esportivas do clube, a inclusão das quatro barras catalãs na camisa gerou controvérsias, mas contribuiu para o bom desempenho do Barça.
“Acabamos esses quatro anos de mandato com um benefício ordinário neto de 250 milhões de euros, sem vender jogadores, e comprando patrimônio, não vendendo. Com as seções o ganhávamos tudo, mas claro, pusemos as quatro barras na camisa… Todas estas coisas fizeram muito mal, e que o Barça fosse tão bem”, argumentou.
“Estes são dados, para desgosto de quem quer que seja”, sentenciou o ex-dirigente, que também recordou o “escândalo” gerado pelo patrocínio da Qatar Foundation na camisa do Barcelona, um acordo fechado por ele ao assumir a presidência.
Acordo com Qatar Foundation
Rosell relembrou que o acordo com a Qatar Foundation foi fundamental para a sobrevivência do clube. Ao assumir o cargo, ele e sua equipe encontraram um clube com uma dívida de 500 milhões de euros e um faturamento de 500 milhões, além de uma folha salarial de 100 milhões de euros para os jogadores. “O contrato com Qatar Foundation, que na época foi o melhor da história, nos salvou, mas sofri um ataque massivo de políticos, de influenciadores, de gente do clube e de fora do clube por isso. E agora, aquilo parece um jogo de crianças com o tipo de contratos que se assinam agora”, concluiu.
Fonte: Marca