Kings: Qual o plano para 2025-26 e como evitar virar piada?

Sacramento Kings: Análise do plano para 2025-26, elenco, contratações e as visões otimistas e céticas sobre o futuro da franquia na NBA.
DeMar DeRozan em ação pelo Sacramento Kings. DeMar DeRozan em ação pelo Sacramento Kings.

A situação do Sacramento Kings para a Temporada 2025-26 segue incerta, com questionamentos sobre o planejamento da equipe e sua capacidade de se firmar como um time competitivo no Oeste. Uma conversa importante ocorreu em dezembro passado, quando Rich Paul, representante de De’Aaron Fox, reuniu-se com a diretoria da franquia. O foco era entender o plano da equipe e a direção que seguiriam, já que Fox demonstrou incertezas sobre as chances de Vitória com o time na época.

O Cenário Atual e o Elenco

Atualmente, os principais jogadores do Kings são Domantas Sabonis (29 anos), DeMar DeRozan (36 anos) e Zach LaVine (30 anos). A recente Contratação de Dennis Schröder, de 32 anos, sugere que a equipe ainda busca alcançar sua segunda aparição nos playoffs desde 2006. No entanto, a Conferência Oeste é altamente competitiva, e um caminho claro para disputar o título ainda não é visível.

Há expectativas de que Schröder possa se encaixar bem e que Keegan Murray retome uma boa performance na temporada 2025-26. O Técnico Doug Christie busca encontrar minutos para os jovens Keon Ellis, Devin Carter e o novato Nique Clifford, visando melhorar uma Defesa que tem sido um ponto fraco.

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DeMar DeRozan em ação pelo Sacramento Kings.
DeMar DeRozan é uma das peças experientes do elenco do Sacramento Kings.

Revisão da Temporada Passada e Mudanças na Diretoria

Na temporada anterior, o Sacramento Kings demitiu o Técnico Mike Brown, promovendo Doug Christie ao cargo interino. Naquele momento, a equipe somava 13 vitórias e 18 derrotas, com a defesa em 16º lugar e um net rating em 13º. Após a troca que enviou De’Aaron Fox e Kevin Huerter por Zach LaVine e algumas escolhas de draft, a equipe terminou com 40 vitórias e 42 derrotas, com a defesa caindo para o 22º lugar e o net rating para o 15º. Essa campanha foi suficiente para garantir uma vaga no play-in, mas a equipe foi eliminada.

Após o fim da temporada, o general manager Monte McNair foi demitido e substituído por Scott Perry, com B.J. Armstrong como assistente. A nova diretoria confirmou Doug Christie como técnico efetivo, selecionou Nique Clifford na 24ª posição do draft e o pivô Maxime Raynaud na 42ª. Em movimentos para otimizar o orçamento, o contrato de Keon Ellis foi estendido por mais uma temporada, e Jonas Valančiūnas foi trocado para o Denver Nuggets em troca de Dario Šarić. O objetivo dessas manobras foi criar espaço para contratar Dennis Schröder por três anos e US$ 44,4 milhões, utilizando a exceção de meio de temporada para equipes que não ultrapassam o teto salarial. Doug McDermott e Drew Eubanks também foram contratados por contratos mínimos. Rumores indicavam que Malik Monk e Devin Carter poderiam ser trocados, mas nenhuma negociação se concretizou.

A Visão dos Fãs: Otimismo vs. Ceticismo

Um dos entusiastas da equipe, DeMar DeRozan, expressou confiança em uma temporada mais forte para os Kings. Ele destaca que a saída do técnico e a troca do armador principal no meio da temporada anterior afetaram o desempenho. Com Doug Christie tendo uma pré-temporada completa para implementar seu sistema, a expectativa é por maior coesão. A melhora defensiva é vista como prioridade, e Dennis Schröder é visto como peça chave para aumentar a pressão nos armadores adversários e acelerar o jogo em transição.

Por outro lado, há um ceticismo considerável. Críticos apontam que a equipe já sofreu com a falta de um armador para acelerar o jogo, e que as recentes contratações não garantem uma evolução significativa. A capacidade defensiva com jogadores como Domantas Sabonis, DeRozan e LaVine é questionada, especialmente considerando o desempenho passado.

O lado otimista defende o desenvolvimento de Keegan Murray, com o técnico Christie incentivando-o a arremessar mais bolas de três. Acredita-se que a juventude e a energia de jogadores como Keon Ellis, Devin Carter e Nique Clifford, que teve bom desempenho no Summer League, possam fortalecer a defesa. O ceticismo ressalta que, apesar do potencial desses jovens, o desempenho defensivo com o quinteto principal no ano passado foi abaixo da média.

Apesar das incertezas, há quem defenda que o Kings não é uma equipe para ser ridicularizada. Acredita-se que a equipe possua diversas opções ofensivas e um grupo de jovens talentos com potencial defensivo. Se conseguirem estabelecer uma identidade forte, semelhante à temporada de 2022-23, poderão surpreender.

No entanto, o ceticismo persiste ao analisar a distribuição de minutos e a necessidade de toques de bola de vários jogadores experientes, como Sabonis, DeRozan, LaVine, Schröder e Monk. A decisão de manter Keon Ellis em um contrato de opção, ao invés de uma extensão de longo prazo, também é vista com ressalvas.

Vista geral do Golden 1 Center, arena do Sacramento Kings.
O Golden 1 Center é a casa do Sacramento Kings.

Fonte: CBS Sports

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