Rossi e D’Alessandro: argentinos que buscaram cidadania brasileira no futebol

Goleiro Rossi, do Flamengo, busca cidadania brasileira, repetindo caminho de outros argentinos como D’Alessandro e Kannemann. Saiba mais.
Agustín Rossi, goleiro do Flamengo, em ação durante partida, buscando a cidadania brasileira. Agustín Rossi, goleiro do Flamengo, em ação durante partida, buscando a cidadania brasileira.
RJ - RIO DE JANEIRO - 02/10/2025 - BRASILEIRO A 2025, FLAMENGO X CRUZEIRO - Rossi goleiro do Flamengo durante partida contra o Cruzeiro no estadio Maracana pelo campeonato Brasileiro A 2025. Foto: Thiago Ribeiro/AGIF

A rivalidade entre Brasil e Argentina é uma das mais intensas do futebol mundial. As provocações que atravessam gerações não impediram, no entanto, alguns jogadores do país vizinho de buscarem a nacionalidade brasileira – processo ao qual o goleiro Agustín Rossi, do Flamengo, deu entrada recentemente. Mas ele não é o único a seguir este caminho.

Histórico de Argentinos Naturalizados no Brasil

Rossi não é nem o primeiro jogador argentino do Flamengo a buscar a nacionalidade brasileira. Há 49 anos, Narciso Doval, ídolo rubro-negro, se naturalizou brasileiro. O atacante criou tanta identificação com o país que, em 1982, viajou para a Espanha para torcer pelo Brasil na Copa do Mundo.

Natural de Buenos Aires, Rossi tem como objetivo pessoal ficar marcado na história do Flamengo. Com atuações de destaque desde que chegou, em meados de 2023, o goleiro tem contrato com o clube até o fim de 2027 e já revelou à diretoria seu desejo de estender o vínculo.

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Outros Casos de Sucesso

Além de Doval, outros jogadores argentinos que se naturalizaram brasileiros foram:

  • Adolpho Milman: Russo, como era conhecido, nasceu na província de Entre Ríos, na Argentina, em 26 de julho de 1915. Sua família posteriormente mudou-se para Pelotas, no Rio Grande do Sul. O centroavante fez carreira no Fluminense e faleceu no Rio de Janeiro, em 1980. Ele é um dos cinco jogadores que não nasceram no Brasil e que foram convocados para a seleção brasileira.
  • D’Alessandro: o meia, ídolo do Internacional, concluiu o processo pela cidadania brasileira em 2022. Natural de Buenos Aires, o argentino chegou a Porto Alegre em 2008 e disputou 14 temporadas com a camisa colorada. Seu terceiro filho nasceu na capital gaúcha por escolha dele e da esposa.
  • Víctor Cuesta: o zagueiro, que atualmente defende o Newell´s Old Boys (Argentina), chegou ao Brasil em 2017 para jogar pelo o Internacional. No país, passou também por Botafogo e Bahia. Em 2022, ele se naturalizou brasileiro. Cuesta é natural de La Plata.

Assim como Rossi, há outro argentino em processo de obtenção da cidadania brasileira. Ídolo do Grêmio, Kannemann deu entrada no pedido no ano passado. O zagueiro, natural de Concepción del Uruguay, defende o clube gaúcho desde 2016.

Agustín Rossi, goleiro do Flamengo, em ação durante partida.
Rossi, do Flamengo, não é primeiro argentino a tentar cidadania brasileira

Fonte: Globo Esporte

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