Apesar de ter vencido o vice-líder Flamengo em casa, o Bahia voltou a oscilar longe de seus domínios e foi derrotado por 2 a 1 pelo Vitória no último clássico Ba-Vi da temporada, realizado no Barradão. O Tricolor chegou a abrir o placar com Tiago, mas gols de Kayzer (de pênalti) e Raúl Cáceres selaram a vitória do Leão. O técnico Rogério Ceni atribuiu o resultado a falhas individuais da equipe.

Falhas individuais custaram a vitória
O treinador baiano lamentou os erros que levaram aos gols do adversário. O primeiro do Vitória surgiu de uma penalidade cometida por Arias, que tocou a bola com a mão dentro da área. O segundo foi originado por uma falha na saída de bola de Rezende, que deixou Cáceres livre para finalizar e garantir o triunfo do Leão.
“Dentro da maneira como a gente joga, não posso negar que um Caio, um Everton, um Juba construindo, melhoraria nossa estrutura. Mas quem jogou teve coragem para tentar. Hoje tivemos um ataque de mais ataque aos espaço, sem tanta capacidade de construção. Mas não foi por isso, hoje, que não vencemos. Não vencemos o jogo por causa dos erros. Coisa que acontece. Arias não queria fazer o Pênalti, Rezende não queria errar a bola. É normal tentar encontrar culpados, hoje cometemos erros acima do padrão e isso nos custou a derrota.”
Ceni reforçou que, apesar dos erros, a equipe demonstrou competitividade.
“Não dá para dizer que o Bahia não competiu. A gente teve erros, mas o Bahia pressionou, teve controle de jogo. O Vitória conseguiu suas oportunidades muito mais por erros nossos”, completou.

Desfalques preocupam para sequência do Brasileiro
A derrota para o rival deixa o Bahia estacionado na sexta colocação do Campeonato Brasileiro, com 43 pontos, vendo o G-4 se distanciar. A equipe está agora seis pontos atrás do Mirassol, quarto colocado.
O Tricolor já se prepara para o próximo compromisso contra o Grêmio, neste domingo, às 20h30, na Arena Fonte Nova. No entanto, a preocupação de Rogério Ceni se estende aos desfalques. Embora haja a expectativa de retorno do zagueiro Ramos Mingo e do volante Erick, jogadores como Caio Alexandre, Erick Pulga e Luciano Juba devem permanecer no departamento médico.
“Não me preocupa (a defesa). Me preocupa mais as ausências. Hoje a gente não tinha Santos, Juba e Gilberto. Não é o setor que mais nos preocupa. Também perdemos jogadores no meio de campo, o Willian no ataque. Defensivamente tivemos o time mais forte que poderíamos.”, analisou o treinador.
O técnico ainda destacou que a equipe buscou criar e pressionar, mas as falhas individuais foram cruciais para o resultado negativo no clássico.
Fonte: LANCE!