Futuro de Rigoni no São Paulo: jogo contra o Bahia pode definir permanência

Jogo do São Paulo contra o Bahia pode decidir o futuro do atacante Rigoni. Atleta tem contrato até o fim de 2025 e meta de jogos para renovação.
Rigoni no São Paulo — foto ilustrativa Rigoni no São Paulo — foto ilustrativa

O futuro de Emiliano Rigoni no São Paulo pode ter um desfecho nas próximas rodadas do Campeonato Brasileiro. Uma partida contra o Bahia, no Morumbis, é vista como crucial para definir se o jogador, de 32 anos, terá o contrato renovado automaticamente. O vínculo atual do atacante com o clube paulista se encerra no fim de 2025.

Cláusula de renovação automática em jogo

O contrato de Rigoni com o São Paulo prevê uma renovação automática por mais uma temporada caso ele atinja a marca de 12 jogos no ano com, no mínimo, 45 minutos em campo. Atualmente, o atacante soma apenas três partidas que se enquadram nesse critério. Restam nove rodadas para o término do Brasileirão, única competição que o time ainda disputa.

Se o confronto contra o Bahia não atender aos requisitos mínimos de participação para Rigoni, ele não terá mais a oportunidade de cumprir a meta estabelecida e garantir a extensão contratual automática. Essa situação torna a permanência do jogador no clube bastante improvável para o próximo ano, embora uma renovação por decisão da diretoria não esteja totalmente descartada.

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Em sua segunda passagem pelo Tricolor, Rigoni disputou sete partidas, ainda sem marcar gols, mas com uma assistência. Sua única contribuição ofensiva foi para o gol de Tapia contra o Fortaleza, em um jogo que também resultou em sua expulsão por uma entrada dura em Deyverson. Ele foi titular em três ocasiões, incluindo dois jogos contra a LDU pela Conmebol Libertadores.

Desempenho e histórico recente

As atuações recentes, especialmente na Libertadores, foram pontos de atenção. Na partida contra a LDU no Morumbis, Rigoni atuou como ala pela direita, mas não apresentou o desempenho esperado. Apesar de ter acertado a trave em sua melhor chance de gol, a falta de efetividade nas finalizações tem sido uma constante em sua trajetória recente.

Rigoni chegou ao São Paulo no meio do ano, vindo do León, do México, com o aval do técnico Hernán Crespo. No clube mexicano, seu desempenho também foi discreto, com apenas um gol em 18 jogos. A diretoria já havia demonstrado interesse em contratá-lo em janeiro, evidenciando o desejo prévio de contar com o jogador.

O técnico Hernán Crespo, quando questionado sobre a influência em sua contratação, preferiu se esquivar, atribuindo o mérito à diretoria: “Nada. Quem fez tudo foi a diretoria, o mercado foi todo da diretoria. A gente aceita, eu já falei, sou o piloto de Fórmula 1. Tento dirigir o mais forte e mais veloz possível.”, declarou.

A partida contra o Bahia se configura, portanto, como um divisor de águas para Emiliano Rigoni no São Paulo, podendo selar o fim de sua passagem pelo clube ou, no mínimo, abrir caminho para uma negociação baseada em nova proposta, sem a obrigatoriedade contratual.

Fonte: Globo Esporte

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