Presidente da RFEF defende jogos da La Liga fora da Espanha: ‘Fundamental’

Presidente da RFEF, Rafael Louzán, defende jogos da La Liga fora da Espanha. Supercopa na Arábia Saudita é citada como exemplo de sucesso econômico.
Jogadores de futebol, Frankie De Jong e Marcus Rashford, em campo durante uma partida. Jogadores de futebol, Frankie De Jong e Marcus Rashford, em campo durante uma partida.

O cancelamento da partida de La Liga entre Villarreal e Barcelona nos Estados Unidos continua gerando debates na Espanha. Após manifestações de jogadores e comissões, Rafael Louzán, presidente da Federação Espanhola de Futebol (RFEF), defendeu a realização de jogos em outros países.

Jogadores de futebol em campo
Frankie De Jong e Marcus Rashford em jogo da Champions League (Foto: MANAURE QUINTERO / AFP)

Durante o Fórum Nueva Economía, Louzán citou o sucesso da Supercopa da Espanha, realizada na Arábia Saudita, como um exemplo positivo.

“Promover a LaLiga fora da Espanha é muito importante, e também é importante que sejamos gratos a quem gera recursos, como os direitos audiovisuais. Foi lançada a ideia de promover a LaLiga, provavelmente a melhor do mundo, em um grande país como os Estados Unidos. Acho que promover a LaLiga pelo mundo é fundamental. É necessário que continuemos esse caminho de promoção no exterior”, declarou Louzán.

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Ele ressaltou a importância econômica desses eventos, mencionando que a Supercopa na Arábia Saudita gera mais de 50 milhões de euros, com metade destinada aos participantes. Louzán também destacou que, sem esses jogos fora da Espanha, seria impossível para muitos clubes receberem tais valores.

“Sem esse jogo fora da Espanha, seria impossível para eles receberem esses valores. É por isso que me surpreende que alguns jornalistas digam que acharam o jogo em Miami e o torneio que estamos realizando na Arábia Saudita mais sérios”, completou.

Louzán afirmou que não houve vencedores ou perdedores na decisão de cancelar o jogo em Miami, pois a federação apenas processou o pedido dos clubes envolvidos. Ele lamentou a pressão exercida, que culminou no cancelamento.

“A única coisa que fizemos foi processar o pedido dos dois clubes. Com essas questões, não se deve falar em vencedores ou perdedores; tem que haver união (…) O governo, aliás, não se manifestou durante todo o processo, exceto agora, no final.”

Outras falas de Rafael Louzán

O presidente da RFEF também comentou sobre os avanços da federação nos últimos 10 meses, ressaltando a dedicação necessária para o futuro. Ele mencionou o Futebol como um elemento de coesão social e estabilidade econômica, destacando a igualdade de gênero no conselho de administração da RFEF, algo inédito na história da entidade.

Louzán também enfatizou o alcance do esporte: “Mais de quatro milhões de pessoas jogam futebol todo fim de semana. É um esporte de massa.”

Ele ainda elogiou o novo formato de uma competição, afirmando que ela tem tudo para ser muito atrativa, com mais de 120 times participando. Para o Sevilha, a final de uma competição representou um impacto econômico de mais de 80 milhões de euros.

Fonte: LANCE!

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