A Polêmica envolvendo a Cidade Esportiva do Rayo Vallecano ganhou novos capítulos. Inicialmente, a Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF) declarou os campos 3 e 4, de gramado artificial, inadequados para competições oficiais. Poucos dias depois, a Federação Madrilena de Futebol seguiu a mesma linha, exigindo a correção das deficiências ou a troca da grama.
Impacto nas equipes e jogos adiados
Essa situação forçou equipes como o time feminino e o juvenil do Rayo a se deslocarem para o campo do Cotorruelo. Além disso, o jogo adiado entre Rayo B e Alcalá foi remarcado para o Estádio de Vallecas, em decisão da própria RFEF diante da falta de alternativas apresentadas pelo clube madrilenho.
Críticas contundentes do presidente do Moscardó
Diante do cenário, Javi Poves, presidente do Moscardó, não poupou críticas ao Rayo Vallecano. Em entrevista coletiva após o empate de 2 a 2 contra o Conquense, Poves declarou: “Entendo que a RFEF é o órgão regente de toda essa confusão… E agora vamos ficar quinze dias sem jogar? Que marquem o jogo quando quiserem? Isso é uma loucura e uma vergonha. Se o Rayo Vallecano não tem capacidade para sustentar sua Cidade Esportiva, que a tirem imediatamente e me deem a mim.”
Proposta de Poves e o desafio para a próxima rodada
Poves, que atuou no Rayo B na temporada 2006-07, complementou sua fala: “Querem ver a melhor Cidade Esportiva da Europa? Que me deem a do Rayo. Não só não suspenderemos os jogos, como arquitetos do mundo inteiro virão ver como funciona o Moscardó. Não pode ser que se destinem meios e recursos públicos e o Moscardó seja afetado. Se não for assim, talvez eu não me envolvesse neste assunto”. O conjunto de Usera, time de Poves, tem confronto marcado contra o Rayo na próxima rodada.
Fonte: AS España