Após a contundente derrota do Atlético-MG para o Fluminense pelo placar de 3 a 0, o executivo de futebol do clube, Paulo Bracks, revelou uma conversa intensa e dura no vestiário. Segundo Bracks, a equipe não pode aceitar o desempenho apresentado em campo.

Conversa dura e sinal de alerta ligado
“Tivemos uma conversa muito dura no vestiário porque foi necessário. O que aconteceu hoje aqui não pode. Derrota faz parte do jogo, faz parte do campeonato, agora animicamente em termos de atitude a gente não aceita o que aconteceu aqui hoje. Isso foi tratado internamente e estou externalizando aqui para a Torcida do Atlético“, declarou Bracks.
O dirigente enfatizou que o alerta vermelho está aceso no clube e que a situação exige uma reação imediata. “Estamos com o sinal vermelho ligado, muito ligado, e a gente deu um basta na conversa muito dura internamente. Não estamos normalizando o que aconteceu aqui hoje. Ninguém está normalizando o que aconteceu aqui hoje. Então a gente exige, precisa e teremos uma reação imediata porque é inadmissível”, completou.
Pior campanha do returno e exigência de reação
Bracks expressou profunda insatisfação com o desempenho do time, destacando que, com o Elenco atual, o Atlético-MG apresenta a pior campanha do segundo turno do campeonato. “Com o elenco que nós temos, com a estrutura que nós temos, nós temos o pior time do returno. Então, acabou. Hoje foi um basta. E essa raiva, essa revolta, essa dor que nós estamos tendo, a gente vai levar pra próxima partida e a gente vai recuperar de forma imediata”, afirmou.
O executivo também comentou sobre a resposta dos jogadores à conversa franca. Segundo ele, o sentimento é unânime entre diretoria, comissão técnica e atletas. “A gente tá junto nisso também. O sentimento deles também é esse. Eles comungam com isso. Eu pedi a palavra pra eles e eles falaram. Alguns atletas falaram. Então está todo mundo junto aqui. Está todo mundo junto. Nesse momento aqui é coletivo. Então eles compartilham, eles entendem, eles aceitam e eles vão reagir como nós vamos reagir. Todo mundo. Então isso é um sentimento que ele é coletivo”, concluiu.

Fonte: LANCE!