O Palmeiras deixou o Rio de Janeiro derrotado em partida marcada por polêmicas de arbitragem, mas adotou um tom diferente em suas manifestações após o jogo no Maracanã.

Reclamações pontuais e discurso cauteloso
O capitão Gustavo Gómez foi o porta-voz mais contundente, questionando a não marcação de um pênalti na primeira etapa e o desempenho do árbitro Wilton Pereira Sampaio. Apesar das críticas, o zagueiro reconheceu a qualidade do profissional. Por outro lado, Abel Ferreira e o diretor Anderson Barros preferiram não atribuir o resultado diretamente à arbitragem, mesmo com divergências em campo. O técnico relembrou sanções por reclamações passadas, enquanto o diretor rebateu declarações de outros profissionais do futebol.
As estratégias de comunicação ocorrem paralelamente à preparação do Palmeiras para um confronto crucial contra a LDU, no Equador, pelas semifinais da Copa Libertadores. Internamente, o clube sinaliza que apresentará questionamentos à comissão de arbitragem e considera o envio de uma reclamação formal à CBF, apesar de a entidade não ter ingerência direta na Libertadores, que é regida pela Conmebol.

Foco na Libertadores e estratégia de comunicação
Pessoas próximas ao departamento de futebol do Palmeiras avaliam que o resultado negativo não aumenta a pressão para o duelo contra a LDU. A equipe demonstrou bom futebol no Maracanã e foi superada por um dos principais times da América do Sul. O Verdão segue dependendo de si para alcançar os objetivos na temporada, mas a margem de erro diminui em um momento crucial do ano. A diretoria mantém a Arbitragem como ponto de atenção, buscando blindar a comissão técnica e o elenco de polêmicas externas, apesar do discurso mais ameno publicamente.
Fonte: LANCE!