NBA: Jogadores prontos para o salto na temporada 2025-26

NBA: Conheça os jogadores de cada equipe com maior potencial de evolução para a temporada 2025-26 e que estão prontos para o salto de performance.
Matas Buzelis em ação pelo Chicago Bulls. Matas Buzelis em ação pelo Chicago Bulls.

A temporada 2025-26 da NBA promete ser palco de grandes evoluções. Assim como um ator de sucesso não surge do nada, muitos jogadores demonstram indícios de que estão prontos para alcançar um novo patamar na liga. A análise dos primeiros jogos da temporada oferece pistas sobre quem são os candidatos mais fortes a protagonizar essas rupturas.

Atlanta Hawks: Zaccharie Risacher

A primeira escolha geral do Draft de 2024, Zaccharie Risacher, encerrou sua temporada de estreia com médias de 14.9 pontos e 3.6 rebotes nos últimos 35 jogos, com aproveitamento de 42% em suas tentativas de três pontos. Com a chegada de Kristaps Porziņģis e o retorno de Jalen Johnson, Risacher deve encontrar ainda mais espaço e arremessos livres. Sua performance de 38 pontos em abril demonstrou o potencial ofensivo que pode florescer com mais conforto na liga.

Boston Celtics: Luka Garza

A rotação de garrafão dos Celtics apresenta uma oportunidade para Luka Garza. Selecionado na segunda rodada do Draft de 2021, Garza teve sua ação restrita nas primeiras quatro temporadas com os Pistons e os Timberwolves. No entanto, seus números impressionam: em 39 jogos na temporada passada, registrou médias de 22.7 pontos e 8.9 rebotes por 36 minutos, com 50% de aproveitamento nos arremessos. Se receber mais minutos, Garza tem potencial para quebrar seus recordes individuais.

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Brooklyn Nets: Michael Porter Jr.

Apesar de seu histórico como um pontuador prolífico, Michael Porter Jr. ainda não atingiu a marca de 20 pontos por jogo em sua carreira. A expectativa é que ele ultrapasse essa marca na temporada 2025-26. A curiosidade reside em sua capacidade de adicionar mais variação ao seu jogo, especialmente no pick-and-roll, onde demonstrou eficiência em amostras limitadas na temporada anterior.

Charlotte Hornets: Moussa Diabaté

Diabaté se destaca como um candidato a breakout defensivo. Os Hornets permitiram 6.1 pontos a menos por 100 posses de bola com ele em quadra na temporada passada, e essa diferença aumentou para 15 pontos na temporada atual. Além disso, ele é um excelente reboteiro ofensivo, com médias de 5.4 por 36 minutos. Mesmo atuando como reserva do novato Ryan Kalkbrenner, Diabaté tem mostrado força para conquistar a titularidade.

Chicago Bulls: Matas Buzelis

O otimismo em torno de Matas Buzelis é palpável. O ala de 2,03m, draftado na 11ª posição, registrou 13.3 pontos, 4.5 rebotes, 1.7 assistências e 1.1 tocos em seus últimos 35 jogos na temporada passada, com eficiência de 49% nos arremessos de quadra, 37% nas bolas de três e 82% nos lances livres. Sua versatilidade e Atletismo chamam atenção, com médias de 12 pontos e 4.5 rebotes em 23 minutos por jogo nesta temporada.

Matas Buzelis em ação pelo Chicago Bulls.
Matas Buzelis é uma das grandes promessas do Chicago Bulls.

Cleveland Cavaliers: Lonzo Ball

Uma possível “re-aceleração” para Lonzo Ball. Após anos com poucas atuações, Ball mostrou ser um conector e espaçador de quadra eficiente entre 2019 e 2022, com médias de 13 pontos, 6 assistências e 5.5 rebotes, além de 39% de aproveitamento nas bolas de três. Nos 17 jogos Finais da temporada passada, contribuiu com 10 pontos, 3.4 rebotes e 3 assistências. Com Darius Garland no departamento médico, Ball tem sido o principal armador da equipe, liderando com 7 assistências por jogo.

Dallas Mavericks: Dereck Lively II

A convivência com Anthony Davis no garrafão é uma oportunidade ímpar para Dereck Lively II. O pivô de apenas 21 anos tem espaço para crescer em ambas as pontas da quadra. Enquanto Davis atua na defesa, Lively pode atuar como um protetor de aro. No ataque, embora o volume de pontos possa não aumentar drasticamente, sua capacidade de criação de jogadas, que deu um salto notável entre sua primeira e segunda temporada, será evidenciada. A projeção é que Lively alcance médias de 3 assistências e 2 tocos por jogo, feito que apenas Davis e Victor Wembanyama alcançaram na temporada passada.

Denver Nuggets: Jalen Pickett

Jalen Pickett demonstrou potencial em sua segunda temporada, com 49 aparições e aproveitamento de 39.6% nos arremessos de três pontos. Sua impressionante relação de 4.46 assistências para erros o credencia como uma opção para a armação, especialmente na ausência de Jamal Murray. Apesar da concorrência interna, Pickett pode ser uma peça útil caso a equipe precise de um backup para o armador principal.

Detroit Pistons: Ausar Thompson

Após seu irmão gêmeo se destacar na temporada passada, Ausar Thompson surge como a aposta dos Pistons para 2025-26. Sua capacidade defensiva já foi demonstrada, mas seu potencial ofensivo ainda é uma incógnita. Como titular em 48 jogos, registrou 11 pontos, 5 rebotes e 2.5 assistências, com 54% de acerto nos arremessos de quadra. Sua força reside na transição e em cortes para a cesta, impulsionados por seu atletismo. A criação de jogadas é a área com maior potencial de evolução, com médias iniciais de 17 pontos, 7.7 rebotes, 4.7 assistências e 1.3 roubos de bola em seus primeiros três jogos.

Golden State Warriors: Brandin Podziemski

Steve Kerr descreveu Brandin Podziemski como “super agressivo, muito confiante em seus arremessos e na movimentação da bola”. Como titular ao lado de Stephen Curry, ele é peça fundamental na estratégia ofensiva dos Warriors. Com a inevitabilidade de lesões no núcleo experiente da equipe, Podziemski tem a chance de acumular números expressivos e se consolidar em sua terceira temporada.

Houston Rockets: Jabari Smith Jr.

Jabari Smith Jr. já colhe os frutos de atuar ao lado de Kevin Durant. O ala-pivô de quatro anos de experiência deve encontrar muitas oportunidades de arremesso de três pontos livres, criadas pela pressão defensiva de KD, Alperen Sengun e Amen Thompson. Na temporada passada, apenas 13.6% de suas tentativas de três foram “abertas”. Em contraste, Royce O’Neale, que jogou com Durant em Phoenix, teve 66% de suas tentativas livres. A expectativa é que Smith Jr. tenha mais arremessos limpos, o que pode destrancar seu jogo ofensivo.

Indiana Pacers: Bennedict Mathurin

Lesões abrem portas, e para Benn Mathurin, esta é sua hora. O jogador já mostrou seu potencial com uma atuação de 36 pontos em sua estreia, apesar da derrota dos Pacers em dupla prorrogação contra o Thunder. Mathurin sempre foi um pontuador explosivo, mas seu estilo se adaptou melhor ao ritmo atual da equipe. Com os problemas de lesão em Indiana, a necessidade de seus pontos é crucial, independentemente da forma como são conquistados.

Bennedict Mathurin em ação pelos Indiana Pacers.
Bennedict Mathurin busca consolidar seu espaço nos Pacers.

Los Angeles Clippers: Jordan Miller

Com um elenco experiente, os Clippers têm poucas margens para surpresas. No entanto, a probabilidade de lesões aumenta com a idade, e Jordan Miller estará pronto para aproveitar qualquer oportunidade. Sidelined no início de sua terceira temporada, Miller acumula 45 jogos na NBA e mostrou lampejos de dinamismo. Sua melhora no arremesso de três pontos, vista na Summer League e na pré-temporada, pode ser crucial para conquistar seu espaço na equipe.

Los Angeles Lakers: Jarred Vanderbilt

Jarred Vanderbilt é um trunfo defensivo para os Lakers. Em sua oitava temporada, espera-se que o versátil ala-pivô de 2,03m permaneça saudável para ancorar uma defesa que demonstra fragilidades. Embora não seja um grande pontuador (sua última partida com mais de 20 pontos foi em 2022), ele registrou médias de 11 rebotes, 2.5 assistências e 2.2 roubos de bola por 36 minutos na temporada passada, com jogadas de alta intensidade. A solidez defensiva dos Lakers dependerá significativamente de sua presença em quadra.

Memphis Grizzlies: GG Jackson II

O talento de GG Jackson II é inegável, mas lesões e a concorrência interna limitaram seu desenvolvimento nas duas primeiras temporadas. Com Desmond Bane fora, os Grizzlies precisam de um pontuador externo confiável quando Ja Morant estiver fora de quadra, e Jackson é um candidato natural devido à sua habilidade de criação individual. Apesar dos poucos minutos iniciais, o histórico de lesões da equipe sugere que ele terá sua chance.

Miami Heat: Davion Mitchell

A carreira de Davion Mitchell foi revitalizada após sua troca para o Heat. Em 30 jogos, ele registrou médias de 10.3 pontos, 5.3 assistências e 2.7 rebotes, com um impressionante aproveitamento de 45% nos arremessos de três pontos, uma melhora significativa em relação à sua média de carreira. Sua confiança se manteve na noite de abertura, com 16 pontos e 12 assistências. Se mantiver essa eficiência nas bolas de três, Mitchell se consolida como um armador titular, especialmente por sua capacidade de criação e defesa. Ele é um jogador ao estilo Erik Spoelstra e deve manter minutos importantes mesmo com o retorno de Tyler Herro.

Milwaukee Bucks: AJ Green

Os fãs dos Bucks já conhecem o potencial de AJ Green, que vai além de ser um excelente arremessador de três pontos. Sua capacidade de acertar bolas de três de qualquer lugar o torna valioso, especialmente como uma válvula de escape para Giannis Antetokounmpo. Green já se destaca como um dos melhores arremessadores de spot-up da liga, e sua habilidade em criar jogadas após dribles será fundamental à medida que as defesas o forçam a sair da linha de três.

Minnesota Timberwolves: Terrence Shannon Jr.

Terrence Shannon Jr. surge como uma opção para preencher a lacuna deixada por Nickeil Alexander-Walker no banco dos Timberwolves. Um atleta dinâmico, ele demonstrou ser um bom arremessador de três pontos, mas precisa aumentar o volume para ser um contribuidor ofensivo consistente, além da transição. Sua eficiência em situações de spot-up o torna um alvo frequente de defesas abertas, e ele precisa de confiança para aproveitá-las.

New Orleans Pelicans: Jordan Hawkins

O potencial ofensivo de Jordan Hawkins é notável: um arremesso de três puro, bom jogo de meia distância e capacidade de finalizar próximo à cesta. Ainda assim, algo não se encaixou completamente. Hawkins tem atuado solidamente, mas sem ultrapassar os 18 minutos por jogo. As inevitáveis lesões na temporada lhe darão a oportunidade de mostrar seu valor e agarrar o espaço que precisa.

New York Knicks: Miles McBride

O técnico Mike Brown tem sido benéfico para Miles McBride, diversificando o ataque para além de Jalen Brunson e Karl-Anthony Towns, e dando mais minutos aos reservas. McBride respondeu com médias de 12.5 pontos, 3 rebotes e 2.5 assistências, com 40% de aproveitamento nas bolas de três em seus primeiros dois jogos. O aumento no volume de arremessos de três (de 5 para 7.5 por jogo) indica uma mentalidade mais agressiva, alinhada à filosofia de “deixe voar” do técnico.

Oklahoma City Thunder: Ajay Mitchell

Ajay Mitchell tem sido uma revelação para o Thunder, com médias de 18.7 pontos, 4.3 assistências, 4 rebotes e 1 roubo de bola, com 42% de aproveitamento nas bolas de três nos primeiros três jogos. Sua habilidade de pontuar de diversas formas e encontrar companheiros abertos é um diferencial. Com Jalen Williams fora, Mitchell assumiu a terceira posição em pontuação da equipe, demonstrando grande impacto.

We are only 3 games in… but Ajay Mitchell is breaking out for OKC. His ability to score in multiple ways, and find open teammates is going to take the Thunder to a new level. He’s a big reason the Thunder have been able to start 3-0 without JDub

— Andrew Schlecht (@AndrewKSchlecht)
pic.twitter.com/hMLNUHUDzL
October 26, 2025

Orlando Magic: Tristan Da Silva

Tristan Da Silva dobrou sua média de pontuação em relação à temporada de estreia, jogando um número similar de minutos. Ele tem acertado mais bolas de três e demonstrado variedade em seus arremessos curtos. Com a atenção defensiva voltada para Paolo Banchero e Franz Wagner, Da Silva terá oportunidades como arremessador e cortador para a cesta.

Philadelphia 76ers: Adem Bona

Adem Bona representa uma aposta a longo prazo. Apesar de não ter se destacado nos minutos iniciais, suas atuações como titular no final da temporada passada foram impressionantes: 14.3 pontos, 8.6 rebotes e 2.7 tocos em nove jogos, com 74% de aproveitamento. Com o histórico de lesões de Joel Embiid, Bona deve ter sua chance de mostrar seu potencial.

Phoenix Suns: Collin Gillespie

Collin Gillespie conquistou um papel mais relevante nos Suns, com média de mais de 21 minutos por jogo e 14.4 pontos, 5.5 assistências e 5 rebotes por 36 minutos. Caso o técnico opte por um “armador puro” ao lado de Devin Booker e Jalen Green, Gillespie se mostrou uma opção confiável em seus nove jogos como titular na temporada passada.

Portland Trail Blazers: Deni Avdija

Deni Avdija teve uma boa temporada em 2024-25, mas tem potencial para alcançar um nível de “quase All-Star” nesta temporada. Com médias superiores a 20 pontos e sua conhecida contribuição defensiva e intangíveis, Avdija tem criado jogadas com maestria. A oportunidade de liderar o ataque em meia quadra de um time de Portland que tem lutado para pontuar nos últimos anos é imensa.

Sacramento Kings: Keon Ellis

A escolha para os Kings é desafiadora devido à rotação estabelecida. Keon Ellis, no entanto, tem potencial com suas médias por 36 minutos de 12.3 pontos e 3.9 rebotes, além de um impressionante aproveitamento de 43.3% nas bolas de três. Sua defesa tenaz foi notada, inclusive contra Stephen Curry. Uma titularidade preenchendo a vaga de Keegan Murray pode indicar um aumento em seus minutos, mesmo com a equipe completa.

San Antonio Spurs: Stephon Castle

Stephon Castle elevou seu jogo nos primeiros três jogos da temporada, registrando 17 pontos, 6 rebotes e 5 assistências, com 53% de aproveitamento. Embora tenha enfrentado problemas com turnovers ao substituir De’Aaron Fox na armação, essa questão tende a diminuir com o retorno de Fox e o desenvolvimento de Dylan Harper. Castle poderá então focar em sua defesa e em sua capacidade de atacar o garrafão com intensidade.

Toronto Raptors: Sandro Mamukelashvili

Sandro Mamukelashvili pode ter encontrado sua consistência em Toronto. Com médias de 18 minutos por jogo, ele registra 9 pontos, 2.7 rebotes e 2.3 assistências, com 40% de acerto nas bolas de três. Sua versatilidade ofensiva traz um elemento único para a posição. Esta pode ser a temporada em que muitos aprendem a pronúncia correta de seu sobrenome.

Utah Jazz: Brice Sensabaugh

Brice Sensabaugh é o jogador do Utah Jazz mais próximo de alcançar o próximo nível. Em seus dois primeiros jogos, o ala de terceiro ano marcou 17.5 pontos em 22.5 minutos, com aproveitamento de 54% nos arremessos de quadra, 43% nas bolas de três e 100% nos lances livres. Sua capacidade de pontuar rapidamente pode levá-lo à titularidade, impulsionando sua produção.

Washington Wizards: Kyshawn George

Kyshawn George impressionou com uma linha estatística absurda em seu segundo jogo: 34 pontos, 11 rebotes, 4 assistências, 3 tocos e 2 roubos de bola, com 7 de 9 em bolas de três. Embora não mantenha essa performance diariamente (marcou 6 pontos no jogo seguinte), seu talento e confiança são evidentes. Com um elenco jovem em busca de repetições, George já garantiu seu lugar como titular.

Fonte: CBS Sports

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