A zagueira Millie Bright anunciou sua aposentadoria do futebol Internacional na véspera da convocação da Seleção Inglesa para amistosos contra o Brasil e a Austrália. A atleta, que tem 88 partidas pela seleção, decidiu encerrar sua trajetória pela equipe nacional para focar em sua saúde mental e física.






Reflexão e Novas Prioridades
A decisão foi comunicada pela jogadora de 32 anos em seu Podcast, o ‘Rest is Football: Daly Brightness’. “É um sentimento e estou em paz com isso”, declarou Bright. “Ter o verão para refletir, consertar meu joelho e colocar minha cabeça no lugar realmente colocou as coisas em perspectiva. Conforme você envelhece, suas prioridades mudam. Tenho desejado tempo com a família, tempo com os amigos e tempo para mim mesma.”
Bright, que atuou em todas as competições pela Seleção Inglesa, incluindo a conquista da Eurocopa em 2022 e o vice-campeonato da Copa do Mundo no ano seguinte, ressaltou a importância de decisões inteligentes para sua carreira. “Sempre joguei através de todas as Lesões que já tive, mas cheguei a um ponto em que precisava tomar decisões inteligentes e cuidar da minha saúde física e mental… Tenho muito orgulho e honra de ter jogado pela Inglaterra por tanto tempo. Cada partida foi especial e as memórias que fiz, especialmente com a minha colega aqui ao meu lado [Rachel Daly], foram algumas das melhores da minha vida. Mas sim, é hora. É o momento certo para eu encerrar minha carreira com a Inglaterra.”

Foco no Clube e no Futuro
A zagueira explicou que a necessidade de estar 100% dedicada tanto à seleção quanto ao seu clube, o Chelsea, a levou a repensar seu futuro. “Fisicamente, estou naquele ponto de inflexão – posso estar 50% em cada, pela Inglaterra e pelo Chelsea? Eu quero estar totalmente dedicada. Para me dar a melhor chance de fazer isso e ser a melhor para o meu clube, provavelmente preciso dar um passo atrás”, completou.
A saída de Bright representa uma perda significativa para a equipe inglesa, que contava com sua Liderança e experiência em momentos cruciais. A jogadora foi peça fundamental na conquista da Eurocopa em 2022 e capitaneou a equipe na Copa do Mundo de 2023, na ausência de Leah Williamson.
Fonte: The Guardian