Marlon Freitas lamenta ano difícil do Botafogo: ‘Não pode destruir o que construímos’

Marlon Freitas, do Botafogo, analisa ano difícil e pede união para o clube. Volante defende continuidade do trabalho e ambição.
Marlon Freitas Botafogo — foto ilustrativa Marlon Freitas Botafogo — foto ilustrativa

Após a derrota para o Flamengo por 3 a 0 no Estádio Nilton Santos, pela 28ª rodada do Brasileirão, Marlon Freitas admitiu o momento complicado do Botafogo na temporada. O camisa 17 destacou a irregularidade vivida pelo clube Carioca e a necessidade de união para superar as dificuldades.

Dificuldades e a busca pela união

“A gente conseguiu competir bem, faltou ser mais agressivo. Sem a bola eles têm dificuldade, a gente conseguiu trocar passes, criar chances, sair… Faltou mais tranquilidade no último terço. É ruim perder clássico, mas a gente precisa seguir. Não está sendo fácil esse ano tanto dentro quanto fora do clube, temos que nos unir ainda mais. Não pode destruir aquilo o que construímos com muito trabalho e dedicação. Precisamos nos blindar mais dentro e fora do clube. Empenho e dedicação não faltam, falo com toda a autoridade porque estou aqui desde 2023. Não podemos deixar as coisas de fora chegarem até a gente. É um trabalho que tem que continuar, é sentir a derrota e continuar. Temos que mostrar nossa melhor versão na próxima rodada”, afirmou o Volante.

Marlon Freitas em Botafogo x Flamengo — Foto: Vítor Silva/Botafogo

Continuidade e ambição no futuro

O Volante também abordou a pressão por resultados em um clube como o Botafogo, que teve títulos importantes no ano anterior. Ele defendeu a continuidade do trabalho e a ambição de brigar por posições de destaque.

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— Minha visão é continuidade. A gente sabe que é difícil, a gente sabe como funciona o futebol. Mas assim, cara, é difícil até o Marlon falar, achar um pouco a dificuldade assim, porque, enfim, tem muitas coisas eu acho que ainda precisa melhorar. O Botafogo está no caminho, o clube está no caminho. Claro que a gente não vai ganhar todo ano. Mas a nossa indignação, a nossa briga, é para todo ano o Botafogo tentar brigar, tentar chegar. É isso que foi criado, então é isso que tem que continuar. Essa ambição, essa fome, mas agora é hora de se unir. Agora é um agarrar na mão do outro, como eu sempre falo, de família, não soltar a mão de ninguém. Nós nos blindarmos. Nós jogadores, com a mídia, com tudo, e seguir o trabalho de cabeça erguida. No final de semana já tem um jogo difícil, eu não vou estar presente, estarei suspenso, mas vou estar torcendo. Amanhã já tento colocar a galera para cima, eu também, para no final de semana a gente fazer um grande jogo e seguir nosso caminho. Ainda temos um objetivo na temporada, e é nossa missão ajudar os jogadores a deixar o clube no lugar que a gente pegou, que é disputando Libertadores. Essa é a nossa missão aqui, é isso que a gente tem que entregar. Quem vai ficar, o que vai acontecer no ano que vem, a gente não sabe, mas a gente sabe que a gente tem que concluir essa missão. A gente precisa dar o nosso melhor — analisou.

Marlon Freitas descartou que a juventude de Davide Ancelotti, técnico da equipe, seja um fator determinante para os resultados.

— Vejo o futebol diferente. Tem vezes que você ganha e não está tudo certo, então quando você perde não está tudo errado. O trabalho está sendo bem feito. É o resultado. No Brasil é resultado. Em relação ao que foi feito ano passado qualquer treinador que chegasse aqui, mais novo ou mais experiente, e não conseguisse os resultados seria cobrado. Temos que parar com isso. Já foi (2024), não volta mais. Precisamos nos unir para o Botafogo continuar crescendo e brigando nas cabeças. Ainda tenho uma missão aqui, que é colocar o Botafogo de volta na Libertadores — finalizou.

Fonte: Globo Esporte

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