A paisagem do Basquete universitário americano está mudando. London Johnson, ex-jogador do G League Ignite, anunciou sua Transferência para a Universidade de Louisville, onde terá dois anos de elegibilidade. Essa decisão é um reflexo direto das novas regras da NCAA que permitem que jogadores que atuaram profissionalmente, incluindo na G League, possam agora competir no basquete universitário.
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Mudança de Paradigma na NCAA
A situação de Johnson não é isolada. Em setembro, seu ex-companheiro de equipe no Ignite, Thierry Darlan, comprometeu-se com Santa Clara e se matriculou como júnior. Darlan, de 21 anos, havia previamente renunciado à sua elegibilidade universitária ao ingressar no Ignite em 2023. A Transferência de Darlan abriu caminho para Johnson e sinaliza uma tendência crescente de jogadores profissionais buscando o college.
O Impacto de Jogadores Internacionais e a Questão Financeira
Essa tendência ganhou força com a chegada de jogadores internacionais com experiência profissional. Um caso notável é o de Fedor Zugic, de Montenegro, que se juntou a Creighton. Apesar de ter disputado mais de 200 jogos profissionais na Europa, ele recebeu permissão provisória da NCAA e, posteriormente, mais dois anos de elegibilidade. O apelo do basquete universitário americano aumentou significativamente com o NIL (Nome, Imagem e Semelhança) e o compartilhamento de receitas, oferecendo compensações financeiras que superam muitas ligas profissionais globais. 
Flexibilização das Regras de Amadorismo
A NCAA tem adaptado sua interpretação do amadorismo, permitindo que jogadores recebam compensações que cubram apenas despesas reais e necessárias sem perder a elegibilidade. Se o valor recebido exceder essas despesas, os jogadores podem até mesmo recuperá-las para voltar a jogar. Essa flexibilização contínua tem levado a um aumento no nível de talento no basquete universitário, embora os mecanismos de construção de elencos tenham se transformado.
Fonte: CBS Sports
