Justiça Inglesa Decide Contra John Textor em Disputa Bilionária com Fundo Iconic Sports

Justiça inglesa decide contra John Textor em disputa de US$ 97 milhões com fundo Iconic Sports, ligada a investimentos no Botafogo. Empresário irá recorrer.
John Textor, proprietário do Botafogo, em imagem durante partida. John Textor, proprietário do Botafogo, em imagem durante partida.

John Textor, proprietário do Botafogo e da Eagle Football Holdings, enfrentou um revés judicial no Reino Unido. A disputa envolve um processo movido pelo fundo americano Iconic Sports Management, que cobra aproximadamente US$ 97 milhões, o equivalente a cerca de R$ 526 milhões.

Decisão Judicial e Cobrança

O Tribunal Comercial de Londres considerou que há Base suficiente para que o caso avance, rejeitando a tentativa de Textor de encerrar o processo de forma antecipada. A ação judicial refere-se à compra de 15,7% das ações da Eagle Football pela Iconic há três anos, por US$ 75 milhões.

O contrato estipulava que Textor deveria recomprar a participação caso a Eagle não fosse listada na bolsa de valores, o que não ocorreu. A Iconic alega que Textor deve o valor investido acrescido de juros anuais de 11%.

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John Textor em momento de tensão durante partida do Botafogo.

Declaração da Iconic e Reação de Textor

A Iconic Sports Management emitiu um comunicado afirmando que a decisão judicial “confirma inequivocamente que John Textor violou compromissos contratuais e deve cerca de US$ 97 milhões, sem contar os custos legais”.

Em resposta à reportagem, Textor expressou sua decepção com o resultado e anunciou que irá recorrer. O empresário argumenta que a Iconic não forneceu documentos essenciais para a conclusão da recompra e que a obrigação contratual nunca foi efetivamente acionada.

Momento de Turbulência no Botafogo

Este Processo judicial ocorre em um período de intensa turbulência para John Textor no comando do Botafogo. Além da disputa com a Iconic Sports, o empresário enfrenta um litígio no Brasil contra a Ares, outro fundo que auxiliou na aquisição do Lyon em 2022. O clube social, que detém 10% da SAF, busca se posicionar em apoio aos demais investidores do grupo Eagle para mitigar potenciais crises financeiras.

Fonte: Globo Esporte

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