A interrupção da luta principal no UFC 321, envolvendo Tom Aspinall, gerou frustração, mas não foi a primeira vez que uma disputa de cinturão terminou sem um resultado definido no Ultimate. Anteriormente, uma defesa de Jon Jones foi anulada por questões antidoping.

No último sábado (25), o campeão dos pesados Tom Aspinall manteve seu título, apesar da luta contra Cyril Gane ter sido encerrada prematuramente. Um golpe ilegal no olho direito, desferido por Gane, impossibilitou a continuidade do combate, levando o árbitro a interromper a disputa.
Em julho de 2017, no UFC 214, Jon Jones havia conquistado o cinturão dos meio-pesados contra Daniel Cormier por nocaute no terceiro round. Contudo, o resultado foi posteriormente alterado para ‘no contest’ (‘sem resultado’) após um teste antidoping indicar a presença de turinabol, substância proibida nos EUA. Na ocasião, o UFC optou por manter o cinturão com Jones, mesmo com a anulação do combate.
Golpe ilegal marca luta principal do UFC 321
O primeiro round da luta entre Tom Aspinall e Cyril Gane foi marcado por intensa trocação, com ambos os lutadores conectando bons golpes. Aspinall chegou a ter o nariz sangrando, mas seus chutes também desequilibraram Gane. A luta foi interrompida após um golpe de Gane que atingiu o olho direito de Aspinall, impedindo-o de continuar.

Este episódio relembra a peculiaridade de resultados em disputas de cinturão, onde fatores externos ou regulatórios podem influenciar o desfecho, mesmo com uma performance dominante ou uma Vitória clara no octógono.
Fonte: LANCE!