Jesús Martínez, presidente do grupo Pachuca, concedeu Entrevista para analisar os assuntos atuais do Real Oviedo. Em suas declarações, Martínez abordou a dificuldade de demitir um Treinador e defendeu publicamente o jogador Santi Cazorla.
Decisão sobre técnico
O dirigente revelou que a decisão final sobre a contratação e demissão de treinadores é sua. Martínez comentou sobre a situação delicada do time na tabela, que somava apenas seis pontos em 24 disputados. “O mais difícil é tirar um Técnico. De 24 partidas, tínhamos 6 pontos, mas havia muitas coisas que abrangiam mais, e a questão humana, comercial ou da fundação é muito importante. E acima de tudo, proteger minha gente, por eles eu morro. Então, que fique claro que fui eu quem tomou a decisão”, afirmou.
Martínez também falou sobre Luis Carrión, Técnico que foi demitido. “Sou um homem de muita fé. A primeira coisa que fizemos aqui foi a capela, então, não tenho rancor com ninguém. Luis Carrión não matou ninguém. Ele errou, isso está claríssimo. Há técnicos que não voltam comigo, há um que me roubou em León, esse não volta.” 
Sobre o retorno de Carrión, o presidente explicou: “Ele me pediu desculpas há cinco ou seis meses. Ponderei que o time joga bem e é um sujeito que ama o Oviedo. Há gente que é contra, mas também muita gente que aceitou as desculpas”.
Ambiente e objetivos
O presidente destacou a importância de lutar por objetivos maiores: “Por um tema esportivo. O primeiro é esse. Seis pontos de 24. Este time não é para estar fora do rebaixamento, nós o formamos para que seja um time grande, que é o que a torcida merece. E a cada dia temos que trabalhar mais. Somos o grupo mais vencedor do futebol mexicano. Fale-me de estarmos brigando por competições europeias, não que estamos fora do rebaixamento”.
Defesa a Santi Cazorla
Em relação ao jogador Santi Cazorla, Jesús Martínez foi enfático em sua defesa. “Que se atrevam a falar de Cazorla a nível pessoal… Santi é intocável”, declarou, demonstrando total confiança e respeito pelo atleta. “Ontem ele disse muito bem. Todos estamos juntos. Se sofremos durante 25 anos e agora estamos lutando por coisas maiores… pois não vamos ao contrário. Temos que estar mais unidos do que nunca e aos meus jogadores, assim como a Luis Carrión, peço que respondam”, concluiu.
Fonte: Marca
