O Brasil fez história no Mundial de Halterofilismo Paralímpico, conquistando um total de seis pódios e superando o Recorde anterior de três medalhas estabelecido em 2023. A façanha foi celebrada neste domingo (18), último dia da competição, com o ouro da equipe feminina na categoria por equipes. Mariana D’Andrea, Lara Lima e Tayana Medeiros foram as atletas responsáveis por garantir a medalha.

Na disputa final pelo ouro por equipes femininas, as brasileiras superaram a seleção do Uzbequistão. A soma dos pontos colocou o Brasil com 312,94 pontos, 98,91 a mais que as adversárias uzbequistanesas.
A delegação brasileira estreou no torneio, realizado no Cairo, Egito, no último sábado (11). Ao longo dos oito dias de Competição, o Brasil acumulou um ouro, três pratas e dois bronzes, entre disputas individuais e por equipes, marcando o melhor desempenho da história da modalidade para o país.
Pódios individuais e recordes
A lista completa de medalhistas brasileiros inclui Tayana Medeiros (prata até 86 kg e ouro em equipes), Mariana D’Andrea (prata até 73 kg e ouro em equipes), Lara Lima (Bronze até 43 kg e ouro em equipes), Gustavo Amaral de Souza (prata acima de 107 kg) e Marco Túlio Cruz (bronze até 49 kg).

Na sexta-feira (17), Gustavo Amaral e Tayana Medeiros não apenas alcançaram seus primeiros pódios individuais em Mundiais, como também estabeleceram o novo Recorde das Américas em suas respectivas categorias de peso. Gustavo ficou com a prata na categoria acima de 107kg, enquanto Tayana conquistou a prata até 86kg.
“É muito gratificante para mim essa conquista. Foi uma grande evolução em relação ao nosso primeiro Mundial. No ano passado, já vínhamos fazendo marcas em treinos que seriam pódio em Jogos e Mundiais. E isso se confirmou neste ano. O trabalho foi feito e o resultado está aí. Continuar nessa caminhada que está sendo maravilhosa”, celebrou Gustavo Amaral após a conquista.
Tayana Medeiros comentou a disputa acirrada e sua determinação: “Eu sabia que seria uma disputa muito acirrada. Eu estava muito bem treinada. A chinesa é uma grande atleta, mas eu também estava bem preparada. Quebrei um recorde das Américas, que já era meu. Tentamos ser bastante estratégicos nas nossas pedidas de peso para chegar até a última tentativa com chances. Mas mudamos nossa chave, vou sempre estar na briga pelo pódio de agora em diante”.
Desempenho histórico para o Brasil
A campanha no Mundial de Halterofilismo Paralímpico reforça o crescimento da modalidade no Brasil. A conquista coletiva, somada aos feitos individuais e recordes, consolida o país como uma potência emergente no cenário internacional do halterofilismo adaptado.
Fonte: LANCE!