A presença de José María Giménez na delegação que chegou à Líbia já era uma excelente notícia para o Atlético de Madrid. Seus primeiros minutos em campo nesta temporada confirmaram o retorno do zagueiro uruguaio, que estava afastado desde a temporada passada.
A última vez que Giménez atuou como titular foi no Mundial de Clubes. Ele sequer completou a partida, sendo substituído após sentir dores musculares no segundo jogo contra o Seattle Sounders. O que parecia um problema menor em 20 de junho se tornou o início de um longo período de recuperação, forçando o defensor a perder a pré-temporada, o início do Campeonato Espanhol e a Liga dos Campeões.
Após um trabalho intenso, alternando entre a enfermaria e o gramado, Giménez demonstrou em campo na Líbia a evolução que vinha apresentando nas últimas semanas. O técnico Diego Simeone, considerando o histórico do jogador, optou por utilizá-lo apenas nos primeiros 45 minutos, priorizando sua reintegração gradual.
Durante o primeiro tempo, Giménez mostrou-se recuperado e confortável liderando a Defesa ao lado de Pubill e Lenglet. Ele exibiu a agressividade habitual, sofrendo poucas dificuldades, exceto em uma arrancada de Bonny. Este retorno aconteceu após 112 dias sem vestir a camisa do Atlético de Madrid em uma partida oficial ou amistosa.
Atuação e atitude em campo
Além das boas sensações ao voltar a se sentir jogador, Giménez demonstrou uma atitude contagiante. Ele participou ativamente dos duelos e transmitiu do banco de reservas, especialmente durante a disputa de pênaltis, a importância de honrar o escudo do clube. Sua intensidade durante as cobranças de pênalti evidenciou que, para ele, a mera presença em campo já era uma vitória.
A volta de Giménez é um reforço crucial para o Atlético de Madrid, que busca consolidar suas posições nas competições que disputa. A experiência e a liderança do uruguaio são fundamentais para a solidez defensiva da equipe comandada por Simeone.
Fonte: Marca