Steven Gerrard, ex-capitão da Seleção Inglesa, fez uma declaração surpreendente em entrevista recente. O ex-jogador admitiu que a chamada ‘geração de ouro’ da Inglaterra, da qual ele fez parte, era composta por “perdedores egoístas”, o que teria sido um dos motivos para a equipe não atingir seu potencial máximo em grandes torneios.






O Legado da “Geração de Ouro”
Gerrard, que disputou seis Copas do Mundo e Eurocopas sem nunca alcançar uma semifinal, expressou sua frustração em não ver a equipe ir mais longe. “Eu acho que é uma combinação de coisas diferentes, mas uma das grandes razões foi que não éramos um time. Éramos um grupo de indivíduos talentosos, e isso nunca funciona”, declarou o ex-meio-campista.
Em conversa com Rio Ferdinand em seu Podcast, Gerrard refletiu sobre a falta de conexão entre os jogadores. “Vejo Jamie Carragher ao lado de Paul Scholes e eles parecem melhores amigos há 20 anos. Vejo a relação de Carragher com Gary Neville e eles parecem ter sido amigos por 20 anos. Provavelmente sou mais próximo e amigo de você [Ferdinand] agora do que nunca fui quando joguei com você por 15 anos [pela seleção]. Por que não nos conectamos quando tínhamos 20, 21, 22, 23 anos? Foi ego? Foi rivalidade?”, questionou.
Cultura Interna e Falta de Conexão
O ex-jogador descreveu a cultura dentro da Seleção Inglesa como um ambiente onde os jogadores se mantinham em grupos baseados em suas afiliações de clubes. “Era culpa da cultura dentro da Inglaterra. Não éramos amigáveis ou conectados. Eu odiava [estar com a seleção]. Eu não gostava. Odiada os [hotéis] quartos. Nos meus primeiros dias, tinha dias em que eu ficava para baixo, muito para baixo. Eu ficava no quarto por sete horas, o que eu ia fazer? Não havia redes sociais, não tínhamos um aparelho de DVD ou nada. Os canais de 1 a 5 na TV eram tudo”, relatou Gerrard, detalhando um sentimento de isolamento.
Ele ressaltou que, embora amasse jogar pelo seu país e tivesse orgulho, a experiência fora de campo era desafiadora. “Eu gostava dos jogos. Eu amava jogar pela Inglaterra. Eu tinha muito orgulho. Eu gostava das sessões de treino, mas era 90 minutos por dia e depois eu ficava sozinho.”
Outras Notícias do Futebol
Em outras notícias, o técnico Nobby Solano comentou sobre seu estilo de jogo preferido, admirando abordagens como as de Jürgen Klopp e Pep Guardiola, mas enfatizando a necessidade de realismo. “Gostaria de jogar como Klopp, gosto do estilo de Guardiola, mas você precisa ser realista. Queremos trabalhar muito e com todos os problemas que temos, precisamos estar juntos”, disse Solano, que assumiu o comando da seleção do Paquistão.
O portal também destacou a análise tática de jogadas específicas, comparando o sucesso de estratégias atuais com táticas já empregadas no passado, e mencionou uma reportagem sobre a casa do jogador Ben Chilwell, que traz influências da Califórnia para a Inglaterra. Um colecionador compartilhou a peculiaridade de ter ações do clube Berwick Rangers, equipe inglesa que compete na liga escocesa.
Fonte: The Guardian