F1: FIA implementa alerta de calor para pilotos em Singapura 2025

FIA classifica GP de Singapura como risco de calor extremo e permitirá uso de coletes de resfriamento para pilotos a partir de 2025.
FIA alerta calor Singapura — foto ilustrativa FIA alerta calor Singapura — foto ilustrativa

A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) anunciou uma medida importante para a segurança dos pilotos na Fórmula 1. O Grande Prêmio de Singapura foi classificado oficialmente como uma corrida com ‘risco de calor’, devido às previsões de temperaturas extremas e alta umidade em Marina Bay.

Alpine em ação no GP de Singapura 2023
Alpine em ação do GP de Singapura na F1 2023 (Foto: AFP)

A partir de 2025, a nova classificação permitirá o uso de coletes de resfriamento pelos pilotos durante as competições sob essas condições. Embora o uso não seja obrigatório, todas as equipes deverão equipar seus carros com o sistema para garantir a equidade esportiva, evitando que pilotos que optem por não usar o equipamento ganhem vantagem por conta do menor peso do veículo.

Essa iniciativa surge como resposta a incidentes ocorridos no GP do Catar de 2023, onde diversos competidores enfrentaram sérios problemas de saúde em decorrência do calor intenso. Pilotos como Esteban Ocon e Logan Sargeant necessitaram de atendimento médico após a prova, com Sargeant sofrendo de desidratação severa e precisando abandonar a corrida.

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Logan Sargeant sofrendo com o calor no GP do Catar de 2023
Logan Sargeant abandonou GP do Catar na F1 2023 com desidratação severa (Foto: Williams Racing)

Diretores da Associação de Pilotos de Grande Prêmio (GPDA), George Russell e Carlos Sainz, comentaram sobre a implementação. Ambos testaram o equipamento em corridas anteriores. Russell destacou a evolução do conforto e funcionalidade, enquanto Sainz mencionou a expectativa de que o sistema possa operar por pelo menos uma hora.

Desafios do Circuito de Singapura

O circuito de Marina Bay é conhecido por ser um dos mais desgastantes do calendário da Fórmula 1. A combinação de calor extremo, alta umidade, uma corrida que se aproxima do limite de duas horas e um traçado irregular apresenta desafios significativos para a resistência física dos pilotos.

As temperaturas dentro dos cockpits podem superar os 40°C. Os pilotos, utilizando múltiplas camadas de roupas de proteção e capacetes, enfrentam um risco elevado de superaquecimento, o que torna o sistema de resfriamento uma ferramenta essencial para a saúde e performance.

O sistema de resfriamento consiste em um colete especial com um circuito de líquido refrigerado. As equipes têm adaptado o design e a instalação do sistema para otimizar seu funcionamento, com variações na disposição dos componentes como a bomba de refrigeração.

Fonte: LANCE!

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