O Espanyol demonstrou força no Estádio Tartiere, conquistando três pontos cruciais que alimentam a esperança de um excelente início de temporada. Em contraste, o Real Oviedo permanece nas posições de perigo, com a torcida descontente pela troca no comando técnico. Os assobios direcionados a Carrión no anúncio de seu nome foram seguidos pela derrota imposta pelo Espanyol, que frustrou sua segunda estreia com o Oviedo. A equipe de Manolo demonstrou ser um conjunto mais entrosado.
Início de jogo e propostas táticas
Azuis e pericos iniciaram a partida com intensidade. Os donos da casa buscaram a posse de bola, enquanto o Espanyol não hesitou em buscar os contra-ataques. A proposta de Carrión, logo de início, envolveu uma saída de bola mais organizada e maior presença no campo de ataque. O estilo parecia mais direto do que na primeira passagem de Carrión pelo Oviedo.
O treinador não escapou das críticas da torcida no Tartiere, que o lembrou de que um simples gesto de boa vontade não seria suficiente para reconquistar a confiança. Os primeiros 20 minutos foram de adaptação, com a atenção do público dividida entre o breve protesto inicial e o reencontro com o jogo. O Oviedo entrou com ímpeto, acumulando chances de perigo, com Hassan vencendo seus duelos individuais e Ilic se movimentando bem entre as linhas. Chaira também se destacou.
Espanyol assume o controle e pressiona
Dmitrovic defendeu com o corpo um chute de Ilic dentro da área, e Riedel bloqueou uma tentativa de Rondón após boa jogada do sérvio. No entanto, a partir dos 30 minutos, o Espanyol começou a ditar o ritmo da partida. Aarón, sempre participativo, começou a ter mais influência após um primeiro tempo discreto. Três intervenções do goleiro evitaram que o Oviedo precisasse correr atrás do placar precocemente.
Aarón realizou uma defesa de reflexo em cabeçada de Kike, e em seguida, com a mesma mão, defendeu um chute de Roberto. Posteriormente, espalmou uma falta perigosa cobrada por Pere Milla. No intervalo, a sensação era de que ambas as equipes tiveram seus momentos, mas que o placar permanecia zerado, indicando que muito ainda estava por acontecer.
Segundo tempo e gols decisivos
Após o intervalo, a ação continuou. Reina, que entrou no intervalo e atuou como meia, arriscou um chute rasteiro, mas a bola atingiu a trave. Logo depois, Aarón fez uma “”dupla defesa”” para negar o gol do Espanyol. Com o passar dos minutos, o Espanyol se aproximava do gol, embora Hassan tenha levado perigo ao Oviedo com uma jogada individual de grande talento, driblando jogadores em velocidade, mas o chute perdeu força.
O jogo se tornou mais aberto. Pere Milla chutou por cima um cruzamento de Dolan, e em seguida, Chaira desperdiçou uma finalização após um drible. Foi nesse cenário de trocas de ataques que o Espanyol se beneficiou. Romero acelerou pela lateral, cruzou e, após rebote do goleiro Aarón, Kike García marcou. O gol foi validado pelo VAR após dois minutos de revisão.
O gol abalou o Oviedo, que vinha de uma semana tensa. Carrión tentou reverter a situação com mais alterações, mas o Espanyol controlou qualquer tentativa de reação. Uma jogada de contra-ataque bem executada terminou com Pere Milla, que desta vez não perdoou, ampliando o placar.
Fim de jogo e repercussão
A partida praticamente se encerrou ali, com mais de dez minutos restantes. Nesse período, a torcida azul expressou seu descontentamento com os últimos acontecimentos. O placar final de 0 a 2 reflete a diferença entre as equipes, como demonstra a classificação atual.
Gols: 0-1, 69′: Kike García; 0-2, 81′: Pere Milla.
Cartões Amarelos: Pere Milla (26′), Santiago Colombatto (38′), Alberto Reina (58′).
Fonte: AS España