A atuação do árbitro Iosu Galech no confronto entre Espanyol e Betis, no RCDE Stadium, gerou diversas reclamações por parte da equipe visitante. A equipe de Pellegrini contestou várias decisões, como cartões não aplicados a jogadores do Espanyol e um possível pênalti em Abde, que foi ignorado. A principal polêmica foi um pênalti assinalado contra o Betis já nos acréscimos, que poderia ter custado dois pontos, não fosse a defesa crucial de Pau López no chute de Puado.
Polêmica do Pênalti e Reação do Betis
O VAR interveio, chamando o árbitro sob a alegação de uma cotovelada de Valentín Gómez em Cabrera na área, que poderia ser interpretada como pênalti. No entanto, o Betis argumentou veementemente que a ação do zagueiro argentino foi precedida por um empurrão de Roberto, atacante do Espanyol, nas costas de Valentín. Após revisar as imagens de diversos ângulos, o árbitro navarro marcou a penalidade máxima. Embora a penalidade não tenha impactado o resultado final devido à defesa do Goleiro bético, ela terá consequências disciplinares.
Atitude do Diretor Esportivo do Betis no Relatório
Durante a mesma jogada, Lo Celso, Chimy Ávila, Pau López e Valentín Gómez receberam cartões amarelos de Galech. Mais grave, o árbitro registrou em sua Súmula a conduta do diretor esportivo do Betis, Manuel Fajardo. Segundo o relato, Fajardo se dirigiu ao árbitro em tom “agressivo e claramente ameaçador”, chegando a tocá-lo no ombro repetidamente, proferindo palavras como “Vocês estão brincando com o sustento de muita gente”. Fajardo precisou ser contido por membros de sua equipe. Esta foi a primeira vez que o árbitro navarro apitou uma partida do Betis.
Análise da Partida e Contexto
A partida foi marcada pela intensidade e pelas decisões controversas da arbitragem. O Betis, buscando uma vaga na Champions League, viu a oportunidade de ampliar sua vantagem na tabela ser ameaçada por lances cruciais. A atuação de Pau López foi fundamental para garantir ao menos um ponto, mantendo o sonho europeu vivo para a equipe de Sevilha.
Fonte: Marca