Após quatro tropeços consecutivos no Campeonato Brasileiro, o Cruzeiro conquistou uma Vitória crucial contra o Fortaleza por 1 a 0, no Mineirão. O resultado, que interrompeu a série sem triunfos, é fundamental na corrida por uma vaga na Copa Libertadores, apesar de a atuação ter deixado a desejar.
Escalação e Proposta de Jogo
O técnico Leonardo Jardim optou por uma Escalação com vocação ofensiva, mantendo Christian como meia-atacante pela direita e promovendo Kauã Moraes na vaga de William. Arroyo foi escalado como alternativa a Wanderson, visando um time mais leve e com capacidade de duelos individuais pelas pontas. Gabigol foi a referência no ataque.
A equipe iniciou a partida com volume e pressão, retomando a bola rapidamente e buscando o ataque. Gabigol teve uma chance clara logo nos primeiros minutos, sinalizando a intenção de pressionar o adversário. No entanto, a pressão inicial não se traduziu em domínio.
Gol e Dificuldades Ofensivas
O Cruzeiro manteve a posse de bola, mas encontrou dificuldades em criar finalizações. Com o passar do tempo, a equipe parou de incomodar e viu o Fortaleza ganhar espaço. Aos 20 minutos, porém, a Raposa abriu o placar com uma jogada bem trabalhada entre Matheus Pereira e Arroyo, que resultou no gol de Christian.
Apesar do gol, o cenário tático não mudou significativamente. O Cruzeiro, que se propôs a ser vertical, passou a girar a bola em excesso entre zagueiros, laterais e volantes, confundindo paciência com lentidão. Essa postura facilitou a marcação do Fortaleza, que se mostrou mais perigoso em momentos pontuais.
Desempenho e Perspectivas
Durante grande parte do jogo, o Fortaleza parecia mais próximo do empate do que o Cruzeiro do segundo gol. A equipe celeste demonstrou um leque limitado de ações ofensivas, com poucas ultrapassagens dos laterais e Matheus Pereira sem grande participação em zonas de perigo. Lucas Silva, em particular, teve uma de suas piores atuações na temporada.
A escassez de produção ofensiva tornou o final da partida perigoso. O Fortaleza, embora limitado, explorou o lado esquerdo do ataque, especialmente com Breno Lopes. As substituições de Leonardo Jardim, com Walace e Eduardo mais próximos de Lucas Romero, buscaram conter a pressão final do adversário.
Apesar das dificuldades, a defesa do Cruzeiro, com Fabrício Bruno e Lucas Villalba atuando de forma segura, garantiu os três pontos. Léo Aragão também se destacou com defesas importantes.
Análise Final e Libertadores
Em suma, o Cruzeiro conseguiu o principal objetivo: encerrar a sequência sem vitórias. Embora a atuação tenha sido aquém do esperado, com oscilações notáveis, o resultado é fundamental para a manutenção da vantagem na briga por vagas na Copa Libertadores. O time segue inspirando mais confiança do que seus concorrentes diretos, e a confirmação do retorno à competição continental parece ser uma questão de tempo.
Fonte: Globo Esporte