Corinthians: Entenda os motivos por trás das constantes trocas de escalação

Entenda por que o Corinthians, comandado por Dorival Júnior, não consegue repetir escalações no Campeonato Brasileiro e as razões por trás das constantes mudanças.
Jogadores do Corinthians Matheuzinho, Raniele e Vitinho em campo no Beira-Rio pelo Campeonato Brasileiro. Jogadores do Corinthians Matheuzinho, Raniele e Vitinho em campo no Beira-Rio pelo Campeonato Brasileiro.

O Corinthians tem apresentado uma instabilidade notável nas suas escalações no Campeonato Brasileiro. A partida contra o Internacional, pela 26ª rodada, exemplificou essa situação com quatro alterações em relação ao time que enfrentou o Flamengo. A justificativa, segundo o técnico Dorival Júnior, reside na gestão física dos atletas e na necessidade de evitar lesões.

Gestão de Elenco e Poupança de Jogadores

Dorival Júnior explicou que a manutenção da vitalidade da equipe e a recuperação dos jogadores demandam a rotação constante. “Se você quiser ter vitalidade, um time um pouco mais recuperado, não tem como repetir a equipe a todo momento”, declarou o treinador em entrevista coletiva. Essa estratégia foi aplicada mesmo após um período de duas semanas livres, durante o qual o Timão realizou apenas dois jogos.

Para o confronto contra o Mirassol, que ocorreria apenas dois dias após o jogo contra o Internacional, o técnico antecipou a dificuldade em manter uma formação titular consistente. “Não tem como ser diferente. Não tem como você ter os mesmos jogadores de um momento para outro. São feitos testes todos os dias após e nos dias das partidas para que a gente possa definir, com um pouco mais de certeza, aqueles que estarão em campo”, afirmou Dorival.

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A análise de André Rizek sugere que o clube deveria focar em soluções internas, em vez de culpar a arbitragem. Os melhores momentos do empate por 1 a 1 entre Internacional e Corinthians foram exibidos, destacando a disputa na 26ª rodada do Brasileirão 2025.

Sequência de Lesões e Elenco Limitado

A situação do elenco corintiano é agravada por uma alta incidência de lesões. Nesta temporada, já foram registradas 32 ocorrências. O clube atribui parte disso ao calendário apertado e à intensidade exigida pela comissão técnica, mas reconhece que a maioria das lesões musculares é inerente ao esporte de alto rendimento. A falta de reforços significativos, com apenas Vitinho contratado na última janela, também contribui para um grupo mais enxuto e suscetível a problemas.

Dorival Júnior lamentou a limitação do grupo. “São vários jogadores na mesma situação, nos tirando possibilidades de melhorarmos a equipe ao longo das partidas. Nós tivemos uma contratação no início do ano e uma contratação no meio do ano. Apenas isso. Pela limitação do nosso grupo, nós estamos tendo muitos problemas. Em sequência, isso está nos tirando possibilidades”, disse o treinador.

Entrevista coletiva de Dorival Júnior após o empate do Corinthians contra o Internacional.

Histórico de Escalações e Desfalques Futuros

Ao longo dos 29 jogos sob o comando de Dorival Júnior, o Corinthians apresentou 27 formações titulares distintas. A única vez em que a mesma escalação foi repetida foi nas partidas contra o Palmeiras, pelas oitavas de final da Copa do Brasil. Nestes jogos, a equipe foi formada por Hugo Souza; Matheuzinho, André Ramalho, Gustavo Henrique e Matheus Bidu; Raniele, José Martínez, André Carrillo e Garro; Memphis Depay e Yuri Alberto.

O trio ofensivo formado por Rodrigo Garro, Yuri Alberto e Memphis Depay, considerado o principal de jovens jogadores do elenco, raramente esteve junto em campo no Brasileirão. Atualmente, Garro se recupera de lesão muscular, Memphis está em transição física e Yuri Alberto retorna de cirurgia. A expectativa é que o jogo contra o Santos, após a Data Fifa, também conte com desfalques, como o goleiro Hugo Souza, convocado para amistosos da seleção brasileira.

Análise do empate entre Inter e Corinthians por Diniz, Mansur e Alex.

O clube enfrenta um cenário desafiador para manter a regularidade e a consistência tática na temporada, com a necessidade de gerenciar lesões e a recuperação de peças fundamentais para a equipe.

Fonte: Globo Esporte

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