A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) se pronunciou oficialmente sobre a polêmica dos confetes azuis utilizados na festa de premiação do título do Atlético-MG Sub-17. Em comunicado enviado ao clube mineiro, a entidade esclareceu que a cor escolhida fazia parte da identidade visual da competição e não possuía qualquer relação com as cores de Grêmio ou Cruzeiro. A CBF também pediu desculpas formais pelo mal-entendido gerado.

A entidade parabenizou o Atlético-MG pela conquista inédita, mas abordou diretamente a Controvérsia que causou descontentamento entre a torcida atleticana. A CBF explicou que os confetes, assim como outros elementos de branding da competição, como o palco e os pórticos, utilizavam a cor azul escuro por fazer parte da identidade visual do torneio e também por ser uma das cores oficiais da própria CBF.
A explicação da CBF detalhou: “Ou seja, em nenhum momento a opção decorreu de qualquer associação às cores de uma das equipes finalistas e nem muito menos a de um eventual rival local.”
Apesar da justificativa, a confederação reconheceu o desconforto causado pela situação e formalizou um pedido de desculpas ao clube e à sua torcida. “De toda forma, na qualidade de organizadora […], a CBF lamenta pelo fato ocorrido e registra aqui o seu pedido formal de desculpas”, declarou a nota oficial.
A CBF informou ainda que reforçará todos os seus procedimentos internos, incluindo a comunicação com prestadores de serviço, para evitar que episódios semelhantes, que possam gerar desconforto ou mal-entendidos, voltem a ocorrer.
Entenda a polêmica dos confetes azuis
A controvérsia teve início no último sábado (18), após o Atlético-MG sagrar-se campeão brasileiro Sub-17, em uma vitória dramática sobre o Grêmio, decidida nos pênaltis. Durante a cerimônia de premiação na Arena MRV, foram lançados confetes na cor azul. A escolha da cor gerou revolta imediata entre torcedores atleticanos, que a associaram à cor do rival Cruzeiro e também ao adversário da final, o Grêmio, provocando diversas reações e piadas nas redes sociais.

Fonte: LANCE!