Cárcel reforça apoio a Míchel: “Estou a morte com ele”

Diretor esportivo Quique Cárcel reitera apoio total ao técnico Míchel, apesar das dificuldades e da posição na tabela.
Quique Cárcel Míchel — foto ilustrativa Quique Cárcel Míchel — foto ilustrativa

Quique Cárcel, diretor esportivo, revelou detalhes sobre a ansiedade e o nervosismo vivenciados nos dias Finais da janela de transferências, que levaram à suspensão de uma coletiva de imprensa. Agora, com um atraso de um mês, Cárcel abordou abertamente todos os tópicos relacionados à equipe e sua formação.

Situação da Elenco e Mercado

Apesar de confessar que terminou o mercado de transferências mal, com estresse que o afetou, Cárcel expressou que agora se sente melhor e pediu desculpas pelo cancelamento da coletiva. Ele não se declarou satisfeito com a situação atual, pois a equipe se encontra na zona de rebaixamento. Os primeiros três jogos, com o mercado aberto, foram particularmente complicados, gerando incerteza e desejo de saída por parte de alguns jogadores. No entanto, Cárcel sente que, com o mercado fechado, o Técnico Míchel pôde trabalhar com mais tranquilidade nas últimas semanas, e a equipe demonstrou evolução. O objetivo principal é sair da zona inferior da tabela, o que reconhece não ser fácil, mas acredita que estão no caminho certo.

Lesões e Gestão do Elenco

Cárcel demonstrou preocupação com o alto número de Lesões, atribuindo parte delas à má largada da equipe. Lesões como as de Van de Beek e Francés são consideradas fortuitas, não musculares. Ele ressaltou que a equipe foi montada para que todos fossem importantes e que, diferentemente do ano passado, onde a gestão do tempo de jogo foi difícil, a decisão foi criar um elenco mais curto, visando melhor funcionamento, em acordo com o treinador.

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O diretor explicou que a exigência no clube é muito grande, especialmente em anos considerados “pletóricos”. Ele sente que, apesar de estar na Primeira Divisão ser um sonho, a torcida anseia por mais. O ano passado foi especialmente duro, com a equipe quase rebaixada. A saída de Miguel era uma possibilidade ventilada, mas a Lesão de um jogador chave condicionou o mercado. Sem vendas, não seria possível contratar novos reforços, e a confirmação de jogadores do Manchester City também não era certa. As vendas ocorreram no final, como a de Krejci, que, apesar de se desejar que ficasse, recebeu uma oferta irrecusável. A saída de Yangel Herrera não era o planejado, mas o jogador expressou desejo de sair, não se sentindo feliz com o projeto, o que gerou grande dificuldade para o treinador.

Reforços e Saída de Yangel Herrera

Yangel Herrera era considerado um jogador capital, que transmitia energia dentro e fora de campo. Sua saída não era desejada, mas aconteceu rapidamente antes do jogo contra o Villarreal. A equipe passou por um “calvário” na partida, e a busca por um substituto envolveu a consideração de jogadores como Witsel, além da contratação de Ounahi, visando trazer mais talento e alegria nos metros finais. Acreditam que Ounahi pode contribuir significativamente, e jogadores como Vanat e Bryan já estavam no radar para serem desenvolvidos. Houve também a tentativa de encontrar uma saída para Miovski, que ocorreu no final.

Confiança Inabalável em Míchel

Cárcel reafirmou a forte conexão e confiança mútua com Míchel, com quem trabalha há muito tempo. Ele o descreve como seu “treinador preferido” e alguém com um talento especial. Mesmo diante de situações complicadas, como as declarações de Míchel após o jogo em Villarreal, Cárcel compreendeu o sentimento do treinador de que o clube não estava protegendo o elenco, algo que, segundo ele, é incontrolável quando as vendas ocorrem. A relação com Míchel permanece excelente. Cárcel declarou explicitamente: “Estou a morte com ele e o clube também.” Ele enfatizou que, embora os resultados sejam cruciais no futebol, a confiança em Míchel nunca vacilou, mesmo considerando a possibilidade de demissão caso a equipe perdesse mais algumas partidas. Ele reconhece que Míchel, como todos, comete erros, mas destaca seu brutal processo de crescimento como treinador.

Situação da Goleiria e Outras Contratações

Não havia planos de movimentações na posição de goleiro, com a renovação de Juan Carlos, peça importante no vestiário. No entanto, uma lesão grave exigiu decisões no mercado. A busca foi pela melhor opção possível, e Livakovic surgiu como uma opção “brutal” que cabia nos orçamentos. Cárcel garantiu que nunca foi prometido a Livakovic que seria titular, pois essa decisão cabe exclusivamente ao treinador.

Sobre Echeverri, Cárcel mencionou que nos primeiros anos era difícil atrair jogadores, mas a situação mudou, com muitos querendo vir para o projeto. Ele se surpreende com a percepção externa do projeto. Echeverri foi descrito como um “jogador brutal” que desejava minutos e jogar na Europa. O Manchester City trabalhou bem para trazê-lo, mas a decisão final partiu dos agentes. Cárcel viu o jogador disposto a vir.

Fonte: AS España

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