Brasil fecha Mundial de Atletismo Paralímpico na liderança com 44 medalhas

Brasil termina o Mundial de Atletismo Paralímpico na liderança com 44 medalhas, superando a China e mostrando força na competição.
Zileide Cassiano celebra conquista de ouro no Mundial de Atletismo Paralímpico. Zileide Cassiano celebra conquista de ouro no Mundial de Atletismo Paralímpico.

O Mundial de Atletismo Paralímpico, realizado em Nova Déli, na Índia, encerrou-se neste domingo (5) com o Brasil na liderança do quadro de medalhas. A delegação brasileira conquistou um total de 44 medalhas, consolidando sua hegemonia na competição. Esta marca representa um feito histórico, pois é a segunda vez que a China não lidera o quadro de medalhas do evento.

Zileide Cassiano celebra conquista de ouro no Mundial de Atletismo Paralímpico.
Zileide Cassiano conquista ouro no Mundial de Atletismo Paralímpico.

Pódios do último dia confirmam domínio brasileiro

O encerramento do campeonato foi marcado por diversas medalhas para o Brasil. Zileide Cassiano iniciou o dia com seu segundo ouro na carreira na prova do salto em distância T20, voltada para atletas com deficiência intelectual.

Na sequência, a brasileira Jerusa Geber faturou o ouro nos 200m T11 (deficiência visual), com o tempo de 24s88, sua melhor marca na temporada. Ao seu lado no pódio, Thalita Simplício conquistou a medalha de Bronze com 25s97, ficando atrás apenas da chinesa Liu Yiming, que obteve a prata com 25s54.

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Com essa conquista, Jerusa Geber estabeleceu um novo Recorde pessoal e se tornou a atleta brasileira com o maior número de medalhas na história dos Mundiais de Atletismo Paralímpico, somando 13 pódios.

Jerusa Geber e Thalita Simplício comemoram medalhas nos 200m T11.
Jerusa Geber e Thalita Simplício celebram conquista nos 200m T11.

Maria Clara Augusto também brilhou, conquistando sua terceira medalha na competição com a prata nos 200m T47 (deficiência nos membros superiores), registrando 24s77, sua melhor marca da temporada.

O atleta Edenilson Floriani subiu ao pódio para receber o bronze no arremesso de peso F42/F63 (deficiência nos membros inferiores), com a marca de 14,96m, estabelecendo um novo recorde das Américas. Esta foi a segunda medalha de bronze de Edenilson em Nova Déli, após também conquistar o bronze no lançamento de dardo.

Clara Daniele sobe para o ouro após protesto

Clara Daniele, que havia conquistado a prata nos 200m T12 (deficiência visual) com o tempo de 24s42, sua melhor marca da temporada, herdou a medalha de ouro após um protesto. Inicialmente, a vitória havia sido da venezuelana Alejandra Paola Lopez, que completou a prova em 24s20.

O Brasil apresentou um protesto alegando que o guia da atleta venezuelana auxiliou Alejandra Paola Lopez antes da linha de chegada, o que é contra as regras. Embora a Venezuela tenha apresentado uma apelação, o júri de arbitragem do Mundial acatou o protesto brasileiro. Com isso, Clara Daniele sagrou-se campeã mundial em sua estreia em Mundiais. A prata ficou com a indiana Simran e o bronze com a chinesa Shen Yaqin.

Histórico do Brasil em Mundiais de Atletismo Paralímpico

O desempenho em Nova Déli reforça a força do Brasil no cenário internacional do atletismo paralímpico. Veja a posição brasileira em edições anteriores:

  • Nova Déli (2025): 1º lugar (15 ouros, 20 pratas, 9 bronzes) – Total: 44 medalhas
  • Kobe (2024): 2º lugar (19 ouros, 12 pratas, 11 bronzes) – Total: 42 medalhas
  • Paris (2023): 2º lugar (14 ouros, 13 pratas, 20 bronzes) – Total: 47 medalhas
  • Dubai (2019): 2º lugar (14 ouros, 9 pratas, 16 bronzes) – Total: 39 medalhas
  • Londres (2017): 9º lugar (8 ouros, 7 pratas, 6 bronzes) – Total: 21 medalhas
  • Doha (2015): 7º lugar (8 ouros, 14 pratas, 13 bronzes) – Total: 35 medalhas
  • Lyon (2013): 3º lugar (16 ouros, 10 pratas, 14 bronzes) – Total: 40 medalhas
  • Christchurch (2011): 3º lugar (12 ouros, 10 pratas, 8 bronzes) – Total: 30 medalhas
  • Assen (2006): 19º lugar (4 ouros, 11 pratas, 10 bronzes) – Total: 25 medalhas

Fonte: LANCE!

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