Botafogo: Eagle recorre na Justiça e acende alerta sobre futuro financeiro

Crise entre Eagle e John Textor no Botafogo se agrava com disputa judicial. Futuro financeiro e gestão do clube carioca ficam em alerta.
John Textor em premiação do Bola de Ouro, imagem relacionada à gestão do Botafogo. John Textor em premiação do Bola de Ouro, imagem relacionada à gestão do Botafogo.

O imbróglio entre a SAF Botafogo e a Eagle está longe do fim. Uma das disputas na Justiça envolve o poder de comando do clube Carioca. Em petição recente, a companhia recorreu contra a manutenção de John Textor no controle, acusando-o de “atos abusivos e ilegais” e solicitando que ele seja impedido de tomar decisões sem o consentimento do diretor independente.

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Alerta Financeiro e Gestão Questionada

A empresa Eagle alega dificuldades em compreender a situação financeira atual do clube brasileiro. No entanto, manifestações públicas sobre a necessidade de investimento indicam um cenário preocupante. O CEO da SAF, Thairo Arruda, mencionou em reunião do Conselho Deliberativo que, embora haja caixa para honrar os compromissos até dezembro de 2025, novos aportes serão necessários para manter o clube competitivo em 2026.

A Eagle demonstra desconfiança em relação a Textor, apesar de suas declarações de que a disputa estaria encerrada. A empresa baseia suas preocupações no histórico de gestão de Textor no Lyon, onde o clube francês enfrentou irregularidades financeiras e foi rebaixado à segunda divisão por questões administrativas, conforme detalhado em documentos judiciais.

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John Textor em premiação do Bola de Ouro — Foto: Stephane Cardinale – Corbis/Corbis via Getty Images

Lições do Lyon e Dívidas

A Eagle relembrou falas de Textor sobre a situação financeira do Lyon em 2024. Na época, ele afirmou que o clube não seria rebaixado e possuía saúde financeira, citando contribuições de capital e venda de ativos. No entanto, a DNCG anunciou o Rebaixamento do Lyon devido a uma dívida de quase R$ 3,5 bilhões e falta de transparência.

O documento da Eagle destaca que a injeção financeira emergencial para reverter o rebaixamento do Lyon não contou com a participação de Textor. Foram identificadas falhas financeiras, especialmente em transações intragrupo. A empresa acusa Textor de “usar e abusar do cargo de administrador da SAF Botafogo” para privilegiar interesses próprios, interferindo em contratações e movimentações financeiras.

Thiago Almada posa com a camisa do Lyon ao lado de John Textor — Foto: Divulgação/Lyon

Futuro Incerto

Ainda não há previsão para um novo julgamento do caso. A Eagle e outros acionistas temem que a situação atual possa impactar negativamente o futuro do Botafogo, com consequências esportivas e financeiras que se estenderiam por toda a rede de clubes.

Fonte: Globo Esporte

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