Botafogo: CEO pede aporte de R$ 350 milhões para a SAF em 2026

CEO do Botafogo, Thairo Arruda, detalha necessidades financeiras da SAF e aponta R$ 350 milhões como aporte necessário para 2026.
Thairo Arruda, CEO do Botafogo, em reunião sobre a gestão da SAF. Thairo Arruda, CEO do Botafogo, em reunião sobre a gestão da SAF.

O CEO do Botafogo, Thairo Arruda, revelou a necessidade de um aporte financeiro considerável para a manutenção da SAF do clube na próxima temporada. Em reunião do Conselho Deliberativo, realizada na sede de General Severiano, Arruda indicou que o Glorioso precisará de cerca de R$ 350 milhões para seguir competindo em alto nível em 2026.

CEO do Botafogo, Thairo Arruda, em reunião sobre a gestão da SAF.
Thairo Arruda, CEO do Botafogo, em evento na sede do clube. (Foto: Divulgação/Botafogo)

Gestão da SAF e Fluxo de Caixa

Representando a gestão de John Textor, Arruda respondeu a questionamentos dos conselheiros do clube social sobre o fluxo de caixa da SAF. Segundo o CEO, os recursos atuais são suficientes para apenas mais 30 dias de operação, mas com a antecipação de receitas e outras vias, o clube espera fechar o ano de 2025 em dia.

A previsão para a próxima temporada indica que a manutenção de um time competitivo exigirá um investimento na casa dos R$ 350 milhões.

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Dívidas da SAF do Botafogo

Questionado sobre o volume de dívidas acumuladas desde o início da gestão da SAF em 2022, Thairo Arruda apresentou números expressivos. Conforme o parâmetro dos acionistas, são R$ 300 milhões em impostos, R$ 330 milhões a outros clubes e R$ 70 milhões em passivos diversos. Ele destacou que a Eagle Football, acionista majoritária, tem uma dívida estimada em R$ 800 milhões com a própria SAF.

O CEO admitiu falhas na gestão de pagamentos por parte da SAF, o que afetou a obtenção da Certidão Negativa de Débitos, documento essencial para a saúde financeira do clube. Atualmente, o Botafogo paga débitos referentes a dois meses, mas volta a acumular pendências a cada 90 dias.

Durante a reunião, Thairo Arruda também criticou o Conselho Deliberativo, apontando que muitos de seus membros cobram a apresentação de documentos que, após serem fornecidos, não são analisados. Recentemente, o clube social, presidido por João Paulo Magalhães, com André Silva como vice, tem se aproximado da Eagle Football, indicando um cenário onde John Textor já não detém unanimidade.

A dívida da SAF com o clube social do Botafogo está atualmente em cerca de R$ 2 milhões.

Fonte: LANCE!

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