Bordalás retorna a Pamplona: Amores e ranços em El Sadar

José Bordalás retorna a Pamplona com o Getafe para enfrentar o Osasuna. Relembre a relação do técnico com o clube e analise o momento das equipes na La Liga.
Bordalás Osasuna Getafe — foto ilustrativa Bordalás Osasuna Getafe — foto ilustrativa

A relação entre Osasuna e José Bordalás tem sido marcada por altos e baixos. Nesta sexta-feira, o técnico retorna a El Sadar com o Getafe, mas o cenário poderia ter sido diferente há 11 anos. Em 2014, o clube pamplonês enfrentava um de seus momentos mais difíceis, na Segunda Divisão e com uma situação econômica delicada. Bordalás, então no Alcorcón, foi considerado para assumir o comando, mas o clube madrilenho vetou sua saída. A escolha final recaiu sobre o lendário Urbano.

Desavenças e Polêmicas

Anos depois, as desavenças vieram à tona. Primeiramente, quando comandava o Alavés, Bordalás expressou insatisfação com decisões de arbitragem após uma derrota em El Sadar. Contudo, os atritos mais significativos com o Osasuna ocorreram mais tarde, quando o técnico alicantino atribuiu palavras ao técnico Jagoba Arrasate sobre partidas “duras e travadas” contra o Getafe, afirmando que “ser mal companheiro”. O mal-entendido foi resolvido semanas depois, mas a tensão permaneceu.

Momento Atual e Retrospecto

Hoje, o Getafe chega a El Sadar em uma posição mais confortável na tabela, com 11 pontos, quatro a mais que o Osasuna. Os rojillos vêm de uma sequência negativa, somando apenas um ponto nos últimos nove possíveis e três jogos sem vitória. O conjunto azulón, por outro lado, também atravessa um período sem vitórias.

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Análise dos Times

O técnico do Osasuna, Lisci, a dois pontos da zona de rebaixamento, parece gostar de desafios contra adversários fortes. Ele declarou desejar encerrar a má fase contra um time robusto como o de Bordalás, buscando manter a invencibilidade em El Sadar, onde conquistou duas vitórias e um empate até o momento.

O Osasuna tem um histórico de derrotas fora de casa nesta temporada e demonstrou falta de poder ofensivo em sua última partida. A equipe alterna bons momentos com períodos de dificuldade para impor seu estilo de jogo.

Lisci conta com o retorno de Rubén García, que esteve ausente nas últimas convocações por motivos familiares. Oroz continua fora por lesão e deve retornar em novembro, sendo Moi Gómez o substituto. A dúvida na defesa do Osasuna reside na formação, com a possibilidade de Herrando retornar ao eixo da zaga ao lado de Catena e Boyomo.

O Getafe busca manter seu bom início de campanha, apesar de enfrentar um estádio complicado. O histórico recente contra o Osasuna é favorável ao time da capital espanhola, com cinco vitórias nas últimas 16 visitas e apenas uma derrota desde 2014. A principal questão tática para Bordalás é quem formará a dupla de ataque ao lado de Borja Mayoral.

Bordalás, que enfrentou dificuldades iniciais devido ao limite salarial para registrar contratações, tem ressaltado o elenco curto. Após o empate contra o Levante, ele lamentou ser o único time da liga com apenas um atacante de ofício (Borja Mayoral), questionando a falta de opções no elenco profissional.

José Bordalás, técnico do Getafe, em treinamento.
José Bordalás, técnico do Getafe, em treinamento.

Fonte: AS España

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