A Copa do Mundo de 2026, que será a maior da história com 48 seleções e sedes em três países, apresentará a Trionda, a bola oficial que carrega uma mensagem de união e inovação. O nome é uma referência à ‘ola’, movimento popularizado nas arquibancadas desde o Mundial do México, e ao ‘tri’, que simboliza a divisão da competição entre Canadá, México e Estados Unidos.
As cores e símbolos da Trionda
A bola apresenta um design tricolor, com as cores que representam os países-sede: azul para os Estados Unidos, vermelho para o Canadá e verde para o México. Detalhes como estrelas americanas, a folha de bordo canadense e a águia mexicana foram incorporados para reforçar a identidade dos anfitriões.
O nome ‘Trionda’ também é uma referência à popular ‘ola’, movimento de torcida que se tornou símbolo em Copas anteriores, especialmente nos Estados Unidos em 1994, ano em que o Brasil conquistou seu tetracampeonato. Sam Handy, gerente-geral da Adidas, destacou a importância do nome: 
“O mais singular, na minha opinião, desta Copa do Mundo é o fato de ser disputada pela primeira vez em três países-sede. É um aspecto muito singular e foi isso que nos levou ao ‘tri’ para as três (sedes), Canadá, México e Estados Unidos. E a outra coisa que realmente nos interessou como ideia foi essa nova onda de futebol na América do Norte como uma ideia única.”
Tecnologia de ponta para mais gols
A Adidas afirma que a Trionda é a bola mais precisa já construída pela empresa, com o objetivo de aumentar o número de gols na competição. A tecnologia empregada promete benefícios em dribles e finalizações, com superfícies em relevo e fendas profundas que melhoram o voo e o desempenho da bola.
Sam Handy detalhou os avanços: “Há muito mais áreas em relevo na bola. Essas fendas profundas que percorrem a bola aumentam as características de voo e o desempenho. É a bola mais precisa que já construímos. (A tecnologia) Também faz com que a bola desvie com muito efeito, permitindo que o jogador controle a bola de forma bastante previsível, com um padrão de voo bastante esperado, baseado na forma como a chuta. Também em termos da forma como a bola é construída, do ponto de vista dos materiais, ou seja, da forma como as diferentes camadas frontais se unem, é a bola mais rápida.”
Chip para auxiliar a arbitragem
A Trionda conta com um sistema inovador de chip lateral com sensor de movimento IMU de 500Hz. Posicionado de forma estratégica nos painéis da bola, o componente, em colaboração com a Kinexon, envia dados precisos em tempo real para o VAR. Essa tecnologia visa agilizar decisões cruciais, como impedimentos, e identificar toques individuais na bola, otimizando a resolução de lances polêmicos.
Hannes Schaefke, diretor de tecnologia da Adidas, ressaltou o impacto na atuação dos árbitros: “Os árbitros têm que tomar decisões sob alta pressão. É aqui que nossa tecnologia entra, ajudando os árbitros fornecendo informações mais rápidas e precisas, para que eles possam tomar uma decisão mais informada, como em caso de impedimento, na qual nossa tecnologia calibra automaticamente a linha de impedimento para que eles não precisem ir manualmente quadro a quadro para determinar quando uma bola está sendo jogada, ou mesmo para detectar um toque de mão.”
Fonte: Globo Esporte
