O Atlético Mineiro obteve uma Vitória importante na Justiça nesta terça-feira (7), com o Tribunal Regional Federal da 6ª Região reconhecendo o clube como o único e legítimo proprietário da marca “Galo Volpi“. O símbolo é um dos mais emblemáticos da história do clube.

Entenda o caso do “Galo Volpi”
A disputa judicial se estendia desde 2018, quando o artista Ivã Volpi, criador do desenho na década de 1980 durante um período de prestação de serviços ao clube, entrou com uma ação reivindicando direitos autorais sobre o símbolo. Ivã alegava que a criação do “Galo Volpi” foi uma iniciativa pessoal para fortalecer a identidade visual do Atlético.
Após anos de litígio, a decisão judicial confirmou que a marca pertence exclusivamente ao Clube Atlético Mineiro, encerrando a discussão.
História e significado do mascote
Na década de 1980, o Clube Atlético Mineiro adotou um novo desenho para seu mascote, o Galo, resultando no icônico Galo Volpi. Caracterizado por traços estilizados, peito empinado e postura imponente, o símbolo evoca força, coragem e garra, valores que representam o espírito atleticano.

O Galo Volpi passou a estampar uniformes, produtos oficiais e tornou-se uma figura popular entre os torcedores, ao lado de outros personagens como o Galo Ziraldo e o Galo Doido. A associação do clube com a figura do galo remonta aos anos 1930, inspirada em um galo de briga conhecido em Belo Horizonte.
O termo “Galo” consolidou-se como sinônimo do Atlético-MG, com o Galo Volpi reforçando essa identidade por meio de sua presença marcante e estilizada, tornando-se um verdadeiro ícone para a torcida alvinegra.
Fonte: LANCE!