O técnico André Jardine, do América-MEX, revelou os motivos que o levaram a recusar uma proposta para comandar o projeto da SAF do Botafogo no início de 2025. Apesar do interesse e de uma oferta financeira superior à que recebia, o treinador optou por permanecer no clube mexicano.

Jardine, campeão olímpico em Tóquio 2020, foi considerado a prioridade pelo Botafogo após a saída de Artur Jorge, que acertou com o Al-Rayann, do Catar. A negociação envolvia uma valorização financeira considerável.
“O Botafogo botou as cifras na mesa e me ofereceu um contrato muito bom, superior ao que eu recebia na época. O clube vinha de dois títulos importantes, mas eu sabia que eles iam perder jogador. Eu já imaginava a dificuldade que o Botafogo teria de manter o nível do ano passado e isso pesou. Acho que a minha decisão naquele momento foi muito acertada”, explicou Jardine em entrevista.

Trajetória do Botafogo sem Jardine
Com a recusa de André Jardine, a SAF do Botafogo passou por outras experiências no comando técnico. Carlos Leiria atuou como interino durante o Campeonato Carioca, antes da chegada de Renato Paiva. O técnico português, no entanto, foi demitido após a eliminação do clube no Mundial de Clubes.
Atualmente, o Botafogo é comandado pelo italiano Davide Ancelotti, filho de Carlo Ancelotti. Sob o seu comando, a equipe ocupa a sexta posição no Campeonato Brasileiro, com 46 pontos.
A decisão de Jardine em permanecer no México demonstra uma análise cuidadosa sobre os projetos e desafios esportivos, priorizando estabilidade e um ambiente que ele considerou mais propício para seu trabalho naquele momento.
Fonte: LANCE!