Alavés é multado por murais no estádio; torcida reage com indignação

Multa de R$ 40 mil ao Alavés por murais no estádio gera indignação. Torcida defende arte urbana e critica gestão de Javier Tebas.
Alavés e multa por murais no estádio — foto ilustrativa Alavés e multa por murais no estádio — foto ilustrativa

A Comissão Nacional de Antiviolência propôs uma multa de 40.000 euros ao Alavés por conta dos murais presentes nas fachadas do Estádio Mendizorrotza. Alguns dos grafites exibem o lema ou emblema da torcida organizada Iraultza 1921, além de referências que a comissão considera como remanescentes fascistas, como louros.

Estádio Mendizorrotza, casa do Alavés.
Murais no Estádio Mendizorrotza são alvo de multa.

Repercussão da Torcida do Alavés

Para a torcida albiazul, os grafites são considerados um patrimônio do clube e uma expressão de arte urbana. Visitantes frequentemente se fotografam ao lado de imagens de ídolos como Mané, Aranguren, a Escalação da final da Copa da UEFA de 2001, e figuras históricas do alavesismo como Companón e a Abuela Paca. Estes murais foram criados com o apoio da Iraultza 1921.

Embora a torcida valorize a arte, a Comissão Antiviolencia classificou a Iraultza 1921 como um grupo ultra, propondo sanções para qualquer atividade realizada por eles. A comissão também é responsável por direcionar Ingressos para visitantes para os membros mais ativos da torcida e comemorar vitórias junto a eles no fundo do estádio.

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Críticas à Gestão do Futebol Espanhol

A cidade de Vitoria, sede do Alavés, não concorda com a gestão oficial do Futebol Espanhol. Javier Tebas, presidente de La Liga, é uma figura amplamente odiada na cidade, tendo sido advogado de Dmitry Piterman, empresário envolvido em escândalos na história do clube. A cada partida, no 13º minuto, Tebas é alvo de protestos das arquibancadas. Ele acumula diversas sentenças desfavoráveis por má gestão de fundos e chegou a ter uma ordem de busca e captura em território europeu, que, no entanto, nunca foi efetivada.

No ano passado, Tebas foi avistado na Catalunha e não foi detido em um controle policial de aeroporto. A percepção é que os grandes nomes escapam das punições, enquanto os menores são rigidamente fiscalizados. Uma solicitação de extradição para um empresário com cidadania americana, como Tebas, é vista como inócua. Ele chegou a ser convocado para um julgamento em Vitoria, alegando uma Cirurgia no joelho, e, na mesma época, postou fotos em um resort de luxo em San Diego.

Fonte: AS España

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