O Deportivo Alavés terá uma situação incomum durante a atual janela de seleções: todos os seus jogadores estarão à disposição. Geralmente, o clube costuma ceder dois ou três atletas para suas respectivas seleções, mas desta vez, todos permanecerão em Vitoria. Uma parte dos jogadores está lesionada, mas poderá realizar trabalhos específicos no centro de treinamento sob a orientação do Técnico Chacho Coudet.
Situação de Diarra e Garcés
O Volante Moussa Diarra é frequentemente convocado para a seleção do Mali, embora nem sempre tenha minutos em campo. Ele tem lidado com dores no pé há algum tempo e, por isso, não foi relacionado para as últimas partidas do Alavés. Atualmente, seu papel na equipe é limitado devido a essas desconfortos. Coudet utiliza Diarra tanto na zaga quanto na lateral esquerda. No entanto, com jogadores como Tenaglia, Pacheco, Yusi e Parada, as posições estão bem cobertas.
Facundo Garcés, por sua vez, tem sido convocado pela seleção da Malásia. Sua bisavó era malaia, e ele passou a defender o país asiático em junho. Com poucas chances na seleção Argentina, Garcés optou pela Ásia. Contudo, há duas semanas, ele foi inabilitado por um ano devido a problemas com sua documentação, decisão da FIFA que agora está em processo de recurso. O prazo final para a apresentação deste recurso se encerra nesta segunda-feira.
Lesão de Mariano Díaz
Mariano Díaz também atuou recentemente pela seleção da República Dominicana, inclusive quando estava sem clube. Após se apresentar ao Alavés para a pré-temporada, ele impressionou o técnico Chacho Coudet. Independentemente disso, a expectativa era de que ele não viajasse de qualquer forma, pois vem lidando com um problema em um nervo que afeta a região dos isquiotibiais. A Lesão não é muscular, mas sim nervosa.
Desfalques frequentes no passado
Em janelas de seleção anteriores, o Alavés frequentemente sofria com a ausência de diversos jogadores. Owono (Guiné Equatorial), Abqar (Marrocos), Benavídez (Uruguai), Mouriño (Uruguai) e Hugo Novoa (Espanha Sub-21) eram presenças constantes nas convocações. Esses jogadores realizavam longas viagens, perdiam semanas de treinamento e, por vezes, retornavam em condições físicas aquém do ideal para os jogos oficiais do clube. Em alguns casos, nem sequer atuavam por suas seleções.
Fonte: AS España