O zagueiro Alan Franco, jogador do São Paulo, utilizou as redes sociais para expressar sua insatisfação com a Arbitragem após o clássico contra o Palmeiras. Na segunda-feira, um dia após a derrota do Tricolor por 3 a 2, ele compartilhou uma publicação de uma página de torcedores que reunia lances polêmicos a favor do Palmeiras em confrontos recentes.
Alan Franco critica decisões da arbitragem
O zagueiro Alan Franco comentou a publicação com a frase: “Se quiser mais, tem mais”. A postagem compartilhada por ele continha cinco lances que geraram reclamação por parte do São Paulo, sendo o mais notório um possível pênalti não marcado a favor do Tricolor no início do segundo tempo, após um escorregão de Allan sobre Tapia dentro da área.
Ainda em campo, no Morumbis, Alan Franco já demonstrava revolta. Ele chegou a cobrar o goleiro Rafael, capitão do São Paulo, por uma manifestação mais enfática ao árbitro após a entrada de Andreas Pereira, que atingiu Marcos Antônio com a sola da chuteira sem sofrer expulsão.
Relembrando lances polêmicos em clássicos
A publicação compartilhada por Alan Franco não se limitou ao clássico mais recente. Ela também incluiu outros lances de jogos passados entre São Paulo e Palmeiras:
- O gol contra de Gustavo Gómez anulado em 2021, por suposta irregularidade de Miranda.
- Um pênalti não assinalado para o São Paulo sobre Marquinhos.
- Uma falta de Calleri na final do Paulistão de 2022.
- Uma entrada em Luciano na Copa do Brasil de 2022.
- O gol anulado de Calleri na Copa do Brasil de 2023.
- Pênaltis marcados a favor do Palmeiras no Paulistão de 2024 e 2025.
- A validação do gol do Palmeiras no minuto final do primeiro turno do Brasileirão deste ano.
Presidente do São Paulo pede áudio do VAR
Paralelamente, o presidente do São Paulo, Julio Casares, emitiu um pronunciamento solicitando a quebra do protocolo da CBF para a divulgação do áudio do VAR nos lances controversos do clássico. Casares argumentou que, embora apoie o presidente da CBF, a regra atual impede a liberação dos áudios em situações onde o VAR não chama o árbitro para o monitor. Ele enfatizou a necessidade de ouvir o áudio para compreender o que ocorreu.
O protocolo da CBF, segundo informações, prevê a divulgação dos áudios apenas quando há revisão do árbitro no monitor. Em nenhum dos lances reclamados pelas equipes no clássico a revisão foi feita dessa forma, o que impede a divulgação padrão.
Fonte: Globo Esporte