Paunovic lamenta saída do Real Oviedo e exalta paixão pelo clube

Veljko Paunovic fala pela primeira vez sobre sua saída do Real Oviedo, exaltando a paixão pelo clube e a torcida em entrevista exclusiva.
Paunovic Real Oviedo — foto ilustrativa Paunovic Real Oviedo — foto ilustrativa

Após alguns dias para assimilar os acontecimentos, Veljko Paunovic falou pela primeira vez como ex-treinador do Real Oviedo. O sérvio apresentou sua versão dos fatos em Entrevista ao programa ‘El Larguero’, da rádio Cadena SER, poucas horas após declarações de Jesús Martínez, dono do clube, que apontou que a equipe deveria almejar vagas na Europa em vez de lutar pela permanência.

Paixão e Agradecimento ao Real Oviedo

“O sentimento que prevalece em mim é de agradecimento. Primeiro, à Torcida. Recebo muitas mensagens dos oviedistas, até escrevem para um e-mail que nem sei de onde tiram… O Real Oviedo transcendia o profissional. Queria consolidá-lo e também era ambicioso”, declarou o Técnico, expondo como se deu o desligamento e com quem conversou. “No momento de me despedir, liguei para Santi para comentar. Ele parecia afetado. Ele é jogador, treinava muito bem, é líder, tínhamos uma comunicação fluida. Foi a segunda pessoa a quem contei sobre a demissão”.

Sobre as razões de sua saída, Paunovic explicou: “Não gosto que profissionais sejam diminuídos por coisas que fizeram. Na vida, é preciso ser grato, não estou bravo com ninguém. O que não quero é que digam coisas que não são verdade”. Ele também ponderou o que faria diferente: “O que faria distinto, embora me custasse, seria a intensidade com que vivo o dia a dia. Pode incomodar quando expresso o sentimento com qualquer um. Talvez escape a paixão. Devo modificar o tom. Mas todos os meus treinos eram abertos, os jornalistas podiam ver minha forma de trabalhar. Todos os dias os viam. Nunca houve nada fora do tom”.

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Expectativas e Futuro no Projeto

Acerca da possibilidade de o time lutar por vagas na Europa, Paunovic defendeu que “poderia ter sido anunciado antes a todos que trabalhamos no projeto. A exigência de uma vaga europeia é boa. Mas a estas alturas do campeonato nenhum time tem a situação definida. É cedo para definir projetos”.

Ele descreveu sua saída como um sentimento de ter “algo tirado das mãos”. “No dia em que me demitem, levanto com um sonho e vou com uma ideia que quero comunicar a um jogador. Estava trabalhando e me tiraram isso. Sou eternamente grato, esteja quem estiver, sempre quero que o Oviedo vença, começando por sexta-feira”, disse.

Por fim, o treinador comentou sobre o nível de seu elenco. “Quando fechou o prazo, para mim, era a melhor plantilla do mundo. Tentava nutrir os jogadores com meus conhecimentos. Precisávamos nos forjar na primeira divisão, nos conhecer. Trouxemos muita gente de fora, nova, que precisam aprender espanhol. Devemos melhorar na atenção ao jogador”, indicou.

Fonte: AS España

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