Julen Lopetegui tornou-se um herói Nacional ao classificar o Catar para a Copa do Mundo em apenas seis partidas como Técnico. O feito, considerado um “milagre”, ocorreu após sua chegada ao comando da seleção asiática em 1º de maio deste ano.
Lopetegui assumiu um time abalado pela decepção de não se classificar diretamente para o Mundial na terceira fase, ficando atrás de Irã e Uzbequistão em seu grupo. A equipe se viu forçada a disputar a quarta fase, decisiva em dois jogos contra Omã (empate em 0-0) e Emirados Árabes (Vitória por 2-1).
Desafios e Experiência na Jornada
A estreia de Julen sob o comando catari foi contra o líder do grupo, o Irã, em um jogo crucial que resultou em Vitória por 1 a 0. O duelo mais recente, contra os Emirados Árabes Unidos, contou com a participação notável de Sebastián Soria, atacante uruguaio naturalizado catari de 41 anos. O técnico também apostou em outros veteranos, como Pedro Miguel (35 anos, português) e Edmilson Junior (31 anos, belga).
Após a vitória sobre o Irã, a equipe disputou mais cinco partidas oficiais (excluindo amistosos), com o seguinte retrospecto sob o comando de Lopetegui: uma vitória (contra os Emirados Árabes), dois empates (Omã e Bahrein) e duas derrotas (Uzbequistão e Rússia). Essa reconstrução exigiu grande esforço mental para levar a atual geração de ouro catari a uma Copa do Mundo.
A Equipe Técnica Espanhola no Catar
Julen Lopetegui liderou a equipe, mas não esteve sozinho. O “Lopetegui Team” no Catar conta com uma forte presença espanhola, incluindo seis andaluzes. A comissão técnica é composta por Pablo Sanz (assistente principal), Óscar Caro (outro braço direito), Borja de Alba, José Luis Silva (Treinador de goleiros), Alejandro Caro, Álvaro Reina, Juan Ochoa, Cristian Fernández (recuperador) e Antonio Ballesteros (nutricionista).
Reconhecimento e Legado
A alegria pela classificação chegou aos mais altos escalões, com mensagens de apoio do Emir do Catar, Tamim bin Hamad Al Thani. Lopetegui agora se junta a outros espanhóis que fizeram história no país, como Félix Sánchez, campeão da Copa da Ásia de 2019, e ‘Tintín’ Márquez, vencedor da edição de 2023. Julen Lopetegui solidificou seu nome como um herói em Catar.
Fonte: Marca