O Volante Jorginho, do Flamengo, minimizou as críticas ao gramado sintético, afirmando que, em certas condições, é preferível a um campo natural em péssimo estado. A declaração surge após reclamações sobre o gramado da Arena Fonte Nova no último jogo contra o Bahia, e antes do clássico contra o Botafogo, no Nilton Santos, que possui grama artificial.
“Joguei (no sintético) contra o Atlético-MG. É complicado, mas se é para jogar num estádio que não tem um ‘gramado’, acaba sendo melhor jogar num sintético. Obviamente, não é o ideal, porque acaba tendo mais lesões. Acredito que seja bem pior do que um campo normal, porém há campos e campos”, disse o jogador em entrevista ao Uol.
Padronização dos gramados brasileiros
Jorginho ressaltou a necessidade de uma padronização na qualidade dos gramados no futebol brasileiro. Ele apontou as grandes diferenças entre os campos como um dos principais desafios no retorno ao país após quase duas décadas na Europa.
“Acredito que tinha que ser meio que padronizado. Porque tem uma diferença muito grande quando você joga em certos campos e três dias depois você vai para outro e é completamente diferente. E aí tem várias questões, pode ser a questão climática. Deveria, pelo menos, ter um padrão mínimo de qualidade para o espectador, para o torcedor que paga o ingresso poder ter um belo espetáculo. Com todo respeito ao último jogo agora, com todo respeito ao Bahia, que é uma grande equipe, mas o campo lá era impossível de jogar futebol. Estava muito, muito difícil”, explicou.
Próximos desafios do Flamengo
Jorginho terá sua segunda experiência atuando em um gramado sintético nesta quarta-feira. O Flamengo enfrenta o Botafogo pressionado, após perder a liderança do Campeonato Brasileiro para o Palmeiras.
Fonte: Globo Esporte