A zagueira Millie Bright, uma das capitãs históricas da seleção inglesa feminina, anunciou sua aposentadoria do futebol internacional nesta segunda-feira (13). Aos 32 anos, a atleta deixa um legado significativo para o Futebol Inglês, com destaque para sua participação fundamental na conquista da Eurocopa em 2022.






Um Legado de Liderança e Garra
Bright teve a honra de capitanear a Inglaterra em duas Finais de grandes competições: a Eurocopa de 2022 e a Copa do Mundo de 2023. Na Euro, ao lado de Leah Williamson, ela levantou o troféu inédito para a seleção feminina inglesa, um momento marcante consolidado pela sua presença ao lado da capitã na celebração. Sua liderança em campo, no entanto, ia além da braçadeira. Conhecida por sua garra, Bright era peça fundamental nas disputas de bola e duelos físicos, demonstrando uma mentalidade forte e focada em vencer.

Mesmo em 2023, Bright demonstrou sua resiliência ao chegar à final da Copa do Mundo na Austrália, semanas após uma Cirurgia no joelho. Sua atuação, mesmo sem a conquista do título, reafirmou sua importância para a equipe.
Versatilidade e Momentos Inesquecíveis
A carreira de Millie Bright com a camisa da seleção inglesa também foi marcada por momentos surpreendentes. Em uma partida da Arnold Clark Cup em fevereiro de 2022, a treinadora Sarina Wiegman a escalou como atacante em uma tática inesperada contra a Alemanha. Bright, para a surpresa de muitos e diversão dos torcedores, marcou o Gol da vitória com a tranquilidade de uma centroavante experiente. O feito lhe rendeu a artilharia do torneio, dividida com Alexia Putellas, e a colocou em um patamar de heroína cult para os fãs das Lionesses.

Ao todo, Bright marcou seis gols em 88 partidas pela seleção. Sua decisão de se ausentar da Eurocopa de 2025, citando a necessidade de priorizar sua saúde física e mental, gerou debates. No entanto, ela declarou estar em paz com a escolha, que poderá beneficiar seu clube, o Chelsea, onde é peça chave e tem sido envolvida em todas as conquistas importantes desde 2014.
O Futuro da Defesa Inglesa
A saída de Millie Bright abre espaço para novas talentos na defesa da Seleção Inglesa. Jogadoras como Maya Le Tissier (Manchester United), Katie Reid (Arsenal) e Brooke Aspin (Chelsea), além de Esme Morgan e Lotte Wubben-Moy, compõem uma geração promissora. Com a presença de Leah Williamson, Jess Carter e Alex Greenwood, a posição de zagueira se mostra bastante forte e com diversas opções para a treinadora Sarina Wiegman, visando a Copa do Mundo de 2027.

Fonte: The Guardian