Ares concede 1 ano de alívio a John Textor por dívida bilionária de US$ 450 milhões

Ares concede 1 ano de fôlego para John Textor quitar dívida bilionária de US$ 450 milhões; clubes como Botafogo e Lyon estão sob garantia.
John Textor em evento, com JP Conte e Mark Affolter, em foto datada de outubro de 2025. John Textor em evento, com JP Conte e Mark Affolter, em foto datada de outubro de 2025.

A Ares Management, credora da Eagle Football, empresa de John Textor, concedeu um período de 12 meses para não executar garantias contratuais devido ao não pagamento de uma dívida bilionária. O Empréstimo, realizado em 2022, totalizou aproximadamente 450 milhões de dólares (cerca de R$ 2,5 bilhões na cotação atual), segundo informações do jornal inglês Financial Times. A Eagle Football não conseguiu honrar o compromisso financeiro.

Prazo e Condições da Dívida

Essa tolerância temporária permite que a Eagle continue suas operações enquanto reestrutura suas finanças e atende a condições específicas estabelecidas pela Ares. Com isso, não há exigência de pagamento imediato, nem a possibilidade de a credora assumir o controle dos ativos do grupo, que incluem participações em clubes de Futebol. O prazo estipulado para regularização da situação se encerra em setembro de 2026.

A dívida é composta por empréstimos com altos custos, cujos juros variam entre 16% e 22% ao ano. Ela é garantida por ativos do grupo, incluindo participações no Lyon, Botafogo e Molenbeek. Em julho, a parte da Eagle no Crystal Palace foi vendida por 190 milhões de libras (R$ 1,4 bilhão), com parte desse valor sendo destinada à Ares.

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A medida da Ares evita a execução imediata dos ativos, proporcionando um fôlego financeiro para a Eagle. No entanto, a pressão para a regularização da dívida no próximo ano se mantém. Caso o grupo falhe em cumprir as exigências, o fundo credor poderá assumir o controle dos ativos garantidos.

Segundo o Financial Times, a Eagle Football deve à Ares aproximadamente 300 milhões de dólares (R$ 1,7 bilhão) em dívidas de “pagamento em espécie” com juros anuais de 16%. Além disso, há 135 milhões de dólares (R$ 743 milhões) com taxa de 18% e uma linha de crédito de 27 milhões de dólares (R$ 148 milhões) com custo anual de 22% para a Eagle Football.

No momento, a Ares não demonstra interesse em gerenciar clubes de Futebol, o que motivou a concessão de tempo para a reorganização da Eagle. Contudo, há uma vigilância atenta sobre o processo de reestruturação financeira nos próximos meses.

John Textor fala sobre o Botafogo.

O empréstimo e a venda de ativos

O Empréstimo em questão foi fundamental para a aquisição do Lyon em 2022. Os primeiros sinais de dificuldades no pagamento surgiram em 2023.

A Ares Management não tem interesse em gerir clubes de futebol e por isso concedeu este prazo para a reorganização financeira da Eagle. A expectativa é que a dívida seja quitada ou renegociada até setembro de 2026.

Análise sobre a gestão de John Textor no Botafogo.

Fonte: Globo Esporte

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