A expectativa em torno da seleção escocesa é sempre alta. Uma eventual classificação para a Copa do Mundo, caso Steve Clarke consiga o feito, demandará mais do que apenas a participação; a equipe precisará apresentar um bom desempenho. Nomes como Scott McTominay, Andy Robertson e Billy Gilmour geram otimismo, mas a dependência de jogadores que não são titulares absolutos em seus clubes europeus e a pouca profundidade do Elenco ainda são pontos de atenção.
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Oportunidade Histórica no Grupo C
A Escócia não lidera um grupo de classificação para a Copa do Mundo desde 1982. Embora seja arriscado afirmar que a equipe repetirá esse feito mais de quatro décadas depois, uma grande oportunidade se apresenta. A Vitória sobre a Bielorrússia no próximo domingo, em Hampden Park, seria crucial. Caso a Dinamarca derrote a Grécia no mesmo dia, a Escócia garantiria uma vaga nos playoffs. No entanto, a consistência da equipe, com apenas três derrotas em 23 jogos de eliminatórias para a Copa, sugere que o objetivo deve ser mais ambicioso: a vaga direta.
A Vitória por 3 a 1 sobre a Grécia, na última quinta-feira, igualou a Escócia à Dinamarca na liderança do Grupo C. A Grécia, por sua vez, lamentou a oportunidade perdida, especialmente um Gol claro que não foi convertido. O técnico Steve Clarke reconheceu a sorte em alguns momentos, mas destacou a resiliência de sua equipe. “Às vezes, você não tem o que merece no futebol e, às vezes, você tem um pouco mais do que merece”, disse Clarke. “O futebol é um jogo de 96 ou 97 minutos agora. Você tem que trabalhar para entrar nele e controlar o jogo em seus piores momentos.” 
Desafios e Adaptações para o Próximo Jogo
A Escócia enfrentará a Bielorrússia com Desfalques importantes. Lewis Ferguson e Ryan Christie estão suspensos, e Aaron Hickey se recupera de lesão. Billy Gilmour deve retornar ao meio-campo, e há um forte argumento para a entrada de Lyndon Dykes no ataque. Ben Gannon-Doak, apesar de uma atuação frustrante contra a Grécia, pode ser mantido para um jogo em que a Escócia precisa atacar.
A equipe escocesa demonstra grande motivação, com vários jogadores cientes de que esta pode ser sua última chance de disputar uma Copa do Mundo. Jogadores como Dykes, John McGinn, Robertson, Ryan Christie e Grant Hanley já ultrapassaram os 30 anos. Steve Clarke, cujo contrato se encerra após esta campanha, tem a oportunidade de se consolidar como o primeiro técnico a levar o país a três grandes torneios.
“Os fãs podem começar a sonhar?” Clarke questionou após o jogo contra a Grécia. “Eles podem fazer o que quiserem; normalmente fazem. Eu estou começando a sonhar? Não, vocês me conhecem melhor do que isso.” O foco imediato é a Bielorrússia, mas a mente já vislumbra os confrontos decisivos que definirão o futuro da Escócia em busca de uma vaga no Mundial.
Fonte: The Guardian
