Corberán busca definir o meio-campo do Valencia para reagir no Espanhol

Carlos Corberán busca definir o meio-campo do Valencia para reagir no Campeonato Espanhol, com escalações instáveis e desafio no duplo pivô.
Corberán e meio-campo do Valencia — foto ilustrativa Corberán e meio-campo do Valencia — foto ilustrativa

O Valencia atravessa um momento delicado no Campeonato Espanhol, acumulando apenas 8 pontos em 24 disputados. Essa pontuação iguala o segundo pior início de temporada do clube no Século XXI, superado apenas pela campanha anterior sob o comando de Baraja. O técnico Carlos Corberán busca encontrar a formação ideal durante a atual pausa para a Data FIFA, enquanto a equipe demonstra problemas mais ligados ao futebol e aos resultados do que a questões de vestiário.

Ausência de automatismos e instabilidade no onze

A equipe valenciana não conseguiu replicar os automatismos desenvolvidos na temporada passada. Uma prova disso é que Corberán não conseguiu manter uma Escalação titular nas oito rodadas disputadas. A instabilidade se estende à definição da espinha dorsal da equipe, especialmente no setor de meio-campo, que o técnico ainda busca consolidar.

Escalações e volume de jogo

Um total de 20 dos 23 jogadores do Elenco já participaram de alguma partida, com 18 deles tendo iniciado como titulares em pelo menos um jogo. Apenas Agirrezabala e César Tárrega (8 jogos como titular) alcançaram um número expressivo de presenças na equipe inicial. Foulquier, Hugo Duro, Diego López e Loïs Openda (7 jogos) completam a lista dos mais utilizados.

Advertisement

O desafio do duplo pivô

A formação do duplo pivô no meio-campo é um reflexo claro da dificuldade em encaixar as novas peças após as 10 contratações e 13 saídas na última janela de transferências. Ao longo das oito rodadas, Corberán testou diversas duplas: Santamaría-Javi Guerra (contra Getafe, Barcelona, Athletic e Oviedo); Javi Guerra-Pepelu (frente à Real Sociedad e Osasuna); e Pepelu-Santamaría (diante de Espanyol e Girona).

Comparativo com a temporada anterior

Na temporada passada, a dupla formada por Hugo Guillamón e Javi Guerra foi titular em 17 das 21 partidas da Liga, com as ausências ocorrendo apenas por Lesão ou suspensão, e não por decisão técnica. A saída de Hugo Guillamón para o Benfica, com um acordo de 3 milhões de euros pelo empréstimo e uma opção de compra obrigatória de 12 milhões, foi uma das movimentações que impactaram a atual formação. O Valencia buscou reforçar a posição com Baptiste Santamaría e Filip Ugrinic. No entanto, Ugrinic, com características mais ofensivas, tem tido participação limitada devido a problemas físicos, somando apenas 88 minutos em campo até o momento.

Fonte: AS España

Add a Comment

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Imagens e vídeos são de seus respectivos autores.
Uso apenas editorial e jornalístico, sem representar opinião do site.

Precisa ajustar crédito ou solicitar remoção? Clique aqui.

Advertisement