A Inglaterra demonstrou uma nova abordagem em um Amistoso contra o País de Gales, vencendo por 3 a 0 em uma partida que viu a equipe visitante apresentar um estilo de jogo experimental e pouco defensivo nos primeiros 20 minutos.






Nova Fronteira Defensiva do País de Gales
O País de Gales, sob o comando de Craig Bellamy, apresentou uma tática ousada e pouco ortodoxa, que rapidamente se desfez. Logo nos primeiros minutos, após um escanteio para a Inglaterra, Morgan Rogers aproveitou a falta de marcação e a passividade dos defensores galeses para abrir o placar. A falta de organização defensiva permitiu que a Inglaterra explorasse os espaços.
Dez minutos depois, Ollie Watkins teve tempo e liberdade na pequena área para controlar a bola, finalizar e ampliar o marcador. Aos 20 minutos, Bukayo Saka marcou o terceiro Gol, infiltrando-se pela lateral e finalizando com precisão no ângulo. A partir daí, a partida, que já não apresentava grande competitividade, efetivamente terminou.


Declarações de Thomas Tuchel e Expectativas
Thomas Tuchel, técnico da Inglaterra, ressaltou a necessidade de gerenciar as expectativas dos torcedores, afirmando que a equipe não é, de forma alguma, a favorita incontestável para grandes competições. Essa declaração, embora factualmente correta, gerou reações e foi interpretada por alguns como uma tentativa de minimizar o Elenco ou um jogo mental com os jogadores.
O técnico alemão, com experiência em vencer a Champions League e em desenvolver gerações de talentos, como na Alemanha campeã do mundo, conhece a profundidade e a qualidade necessárias no futebol de elite. Ele enfatiza que a Inglaterra, apesar de possuir bons jogadores como Jordan Pickford, Marc Guéhi, Declan Rice, Harry Kane e Bukayo Saka, ainda carece de atletas com títulos importantes em seus currículos, com exceção notável de Jude Bellingham, que demonstra uma mentalidade vencedora.

O Caminho da Seleção Inglesa
Apesar da ausência de Harry Kane, a Inglaterra apresentou um ataque com Ollie Watkins, embora o jogador tenha um histórico recente modesto. Tuchel argumenta que, mesmo com um elenco completo, a equipe ainda não possui a mesma experiência de campeões que outras seleções de ponta. A clareza de Tuchel, em contraste com o tratamento dado a Gareth Southgate, que foi criticado por tornar a Inglaterra uma candidata ao título, sugere que o técnico busca manter a equipe focada e sem a pressão excessiva da “esperança e glória”.
A seleção inglesa tem potencial para chegar às fases finais de competições, mas a gestão da pressão e das expectativas, segundo Tuchel, é crucial. Ele aconselha a manter o foco no processo, evitando a “maldição” do sucesso que, historicamente, tem afetado treinadores da seleção inglesa.
Fonte: The Guardian