O Palmeiras emitiu uma nota oficial nesta segunda-feira demonstrando preocupação com uma “pressão descomunal” exercida publicamente e nos bastidores do futebol brasileiro. O clube alega que essa pressão tem o intuito de “instaurar o caos” para beneficiar alguns times e coagir entidades esportivas.
Revolta com clássico contra o São Paulo
A insatisfação do Palmeiras se intensificou após o polêmico clássico contra o São Paulo, disputado no último domingo. O clube paulista reclama de lances cruciais da partida, incluindo um possível pênalti não assinalado em cima de Tapia e uma possível expulsão de Andreas Pereira por uma entrada forte em Marcos Antônio.
A Nota Oficial emitida pelo clube refuta a ideia de que o resultado da partida foi determinado exclusivamente pela arbitragem. O Palmeiras destaca que a virada épica, com três gols em 19 minutos, foi fruto de esforço e suor. Além disso, o clube aponta que houve marcações desfavoráveis a ele, como a não expulsão de Bobadilla e Alan Franco, sendo que este último teria desferido uma cotovelada em Ramón Sosa, um lance que, segundo o clube, foi ignorado pelo VAR.
Posicionamento oficial do clube
Em seu comunicado, a Sociedade Esportiva Palmeiras afirma que, mesmo quando se sente prejudicada, a diretoria raramente se manifesta publicamente sobre a arbitragem, preferindo utilizar os fóruns adequados. O clube ressalta que não terceiriza responsabilidades e foca em seu próprio trabalho, o que, segundo eles, explica o sucesso obtido nos últimos anos. A diretoria pontua que trabalha sem buscar subterfúgios ou desculpas para derrotas.
O clube também se declara amplamente favorável à profissionalização dos árbitros e a investimentos em tecnologia e formação para a categoria. O Palmeiras reafirma seu compromisso com o desenvolvimento do futebol brasileiro e exemplifica isso ao ser o único candidato ao título da Série A a atuar durante a atual Data Fifa, mesmo com vários desfalques por convocações de jogadores para suas seleções.
A nota conclui com um apelo ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) para que seja “enérgico com aqueles que, de forma irresponsável, lançam suspeitas indevidas sobre pessoas e instituições”, visando o crescimento coletivo da indústria do futebol e o fim do “egoísmo que ainda norteia a conduta de dirigentes”.
Fonte: Globo Esporte