Women’s Super League: Destaques e Análises da Rodada

Análise completa da Women’s Super League: pontos fortes e fracos de Arsenal, Tottenham, West Ham e mais. Confira os destaques da rodada.
Women's Super League — foto ilustrativa Women's Super League — foto ilustrativa

A rodada da Women’s Super League (WSL) trouxe diversos pontos para análise, com destaque para a necessidade de evolução em aspectos defensivos e a importância de atuações individuais para o sucesso das equipes. O Arsenal demonstrou fragilidades na marcação de Bolas Paradas, enquanto o Tottenham se posicionou contra o racismo.

Arsenal precisa melhorar defesa em bolas paradas

Pelo segundo jogo consecutivo, o Arsenal cometeu falhas na defesa de escanteios, o que resultou em um Gol sofrido e a perda de pontos cruciais na disputa pelo título. Kerstin Casparij marcou para o Manchester City no triunfo por 3-2. A falta de comunicação e comando na área defensiva permitiu que o time visitante aproveitasse a oportunidade. Situação semelhante ocorreu na semana anterior contra o Aston Villa. A comissão técnica precisa urgentemente abordar essa questão se o objetivo é reverter o momento atual e se manter na briga pelo campeonato.

Tottenham se posiciona contra o racismo

Os jogadores do Tottenham optaram por não se ajoelhar antes da partida contra o Brighton, que terminou em 1-0 para a equipe da casa. Em vez disso, decidiram se manifestar contra o racismo de forma própria. Em comunicado pré-jogo, a capitã Bethany England explicou que o gesto de ajoelhar não se sente mais significativo após o racismo sofrido por Jessica Naz nas redes sociais. O técnico Martin Ho exibiu uma camiseta com a inscrição “Spurs contra o racismo” durante o jogo, enquanto Naz foi eleita a melhor jogadora da partida. “Ainda vemos preconceito e racismo, e há muito mais que todos deveriam estar fazendo”, declarou England. “Isso não é apenas cumprir tabela, são vidas e sentimentos das pessoas. Precisa mudar.”

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Ataque ineficaz do West Ham custa caro

As oportunidades perdidas pelo West Ham foram determinantes para o resultado da partida contra o Aston Villa. Viviane Asseyi teve uma chance de cabeceio que, se convertida, poderia ter mudado o rumo do jogo. Poucos minutos depois, o Aston Villa abriu o placar e ampliou em seguida. A técnica Rehanne Skinner reconheceu a falta de objetividade: “Houve também uma disputa na área onde poderíamos ter chutado direto, mas tentamos encontrar um passe ou um toque. São esses pequenos detalhes de agudeza que acho que nos deixam um pouco hesitantes e que queremos tentar consertar.” A equipe tem tido dificuldades em testar goleiras adversárias com frequência, uma hesitação que contrasta com a força ofensiva demonstrada no final da temporada passada. Recuperar a confiança e a precisão no último terço do campo é fundamental para virar a temporada.

Potencial de Anna Sandberg no Manchester United

Anna Sandberg, lateral-esquerda do Manchester United, tem se destacado como uma das jogadoras de maior evolução na WSL. Sua atuação contra o Chelsea, coroada com seu primeiro gol pelo clube desde a transferência em 2024, foi crucial para o bom desempenho da equipe. Mesmo sem ter conseguido se firmar na última temporada, ela assumiu a posição de titular. O técnico Marc Skinner acredita que Sandberg pode se tornar uma das melhores laterais do mundo. Com apenas 22 anos, a jogadora sueca demonstra grande aceleração, resistência e atletismo, além de possuir um pé esquerdo preciso e ser capaz de contribuir tanto na defesa quanto no ataque.

Ataque do Liverpool precisa de ajustes

O Liverpool foi impedido de somar seu primeiro ponto na temporada por um pênalti questionável nos minutos finais. Imagens da jogada sugerem que Nikita Parris poderia ter cometido a falta na goleira Rafaela Borggräfe, e não o contrário. No entanto, a arbitragem marcou a penalidade, convertida por Elena Linari. Foi mais uma tarde difícil para a equipe, que marcou apenas um gol na liga nesta campanha e registrou uma única finalização no alvo e dois toques na área adversária. Para o London City, no entanto, a vitória foi um sinal de progresso. A coesão da equipe recém-chegada à liga tem sido evidente, apesar de ter desperdiçado oportunidades de garantir o resultado mais cedo.

Gol de Noémie Mouchon pode reacender carreira no Leicester City

Os confrontos entre Leicester City e Everton raramente resultam em muitos gols, com uma média de 0.75 gols por partida neste duelo. O empate em 1-1 refletiu a paridade entre as equipes, ambas com dificuldades de criar dinamismo no ataque. O Everton mudou para uma formação com três zagueiras para oferecer mais proteção e liberdade aos alas Katie Robinson e Hikaru Kitagawa, mas demonstrou lentidão na posse de bola contra um Leicester resiliente defensivamente. O momento de maior destaque ficou com Noémie Mouchon, do Leicester. O gol de empate, seu primeiro desde o retorno de uma lesão grave sofrida há um ano, saiu logo após entrar em campo e reacendeu a esperança de uma nova fase na carreira da jogadora.

Fonte: The Guardian

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